Ações, Units e ETF's
Minério de ferro volta a operar no negativo, após corte ‘modesto’ de juros por bc chinês
Decepção de traders com medida de autoridade monetária acabou impondo queda à commodity
Sinal da alta volatilidade do setor, os contratos futuros do minério de ferro, um dia depois de apurarem a maior alta dos últimos dois meses, voltaram a cair, na sessão desta terça-feira (20), sob o peso da decepção que dominou os traders em relação aos cortes, considerados modestos, das taxas básicas de empréstimo, aplicados pelo Banco Central da China (PBoC) em relação ao ‘frágil’ setor imobiliário do gigante asiático – primeira redução de juros no período de dez meses.
Em consequência, a commodity mais negociada para setembro próximo, pela bolsa de mercadorias e futuros de Dalian (China) apresentou queda de 0,9% a 806,50 iuanes (US$ 112,47) por tonelada, depois de chegar a valer, na véspera, 825 iuanes, maior nível desde 31 de março, a reboque da expectativa de um apoio mais forte do governo de Pequim ao setor imobiliário.
Ao mesmo tempo, na bolsa de Singapura, o contrato futuro do insumo siderúrgico para julho recuou 0,7%, para US$ 113,05 por tonelada, após atingir US$ 115 dólares, sua maior cotação desde 18 de abril.
Já a modalidade de minério com teor de 62% de ferro fechou a sessão em baixa de 0,3% no norte da China, a US$ 115,15 por tonelada, segundo o índice Platts, da S&P Global Commodity Insights,
Para o diretor administrativo da Navigate Commodities, Atilla Widnell, “dado que a redução de 10 pontos base já foi precificada no mercado, há uma sensação de ‘compre no boato, venda no fato’ após a última decisão sobre as principais taxas de empréstimos de um e cinco anos”.
A respeito de tal quadro, Widnell acrescenta que “ao mesmo tempo, agentes excessivamente otimistas do mercado financeiro têm rezado por golpes mais amplos, com cortes mais profundos nas taxas e injeções de emissões de títulos para fins especiais de vários trilhões de renminbi.”
No plano doméstico, as ações da Vale (VALE3) acompanharam a retração da commodity, cujos papéis apuraram desvalorização de 0,39%, encerrando o pregão a R$ 69,40.
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