Moeda antiga de Rui Barbosa: descubra seu preço no mercado de hoje

A história do Brasil está repleta de grandes heróis e personalidades históricas que moldaram a nossa nação como a conhecemos hoje. Portanto, não é de se estranhar que alguns nomes deste seleto grupo sejam homenageados das mais diversas formas.

Uma delas é a cunhagem da sua imagem em uma moeda, uma honraria conquistada por poucos em território brasileiro. Assim, Rui Barbosa foi um dos agraciados com tal tributo e estampa a moeda de 20 centavos do ano de 1949, um modelo bastante valioso e procurado por colecionadores atualmente.

Qual é a história por trás dessa moeda?

Crédito: Reprodução.

Antes de começar a falar da moeda em si, primeiro temos que entender quem foi de fato Rui Barbosa e qual a sua importância para a história brasileira. Este homem nasceu na Bahia, em Salvador, e foi um advogado, estadista, escritor e diplomata.

Porém, o momento de destaque na sua vida se deve ao seu papel decisivo no golpe de Estado que depôs a monarquia no dia 15 de novembro de 1889. Em seguida, o político foi um dos responsáveis por redigir a Constituição Republicana em 1891.

Após a proclamação, Barbosa atuou até mesmo no cargo de ministro da Justiça e da Fazenda, também concorrendo à presidência do país em 1910 e 1919, tendo sido derrotado em ambas as ocasiões por seus adversários. Inclusive, muitos historiadores atribuem essas derrotas ao caráter duro e inflexível dele.

Agora, um fato de muito interesse ao universo numismático (nome referente ao colecionismo de cédulas e moedas) é que a moeda de 20 centavos de 1949 que leva a efígie desta personalidade, teve uma tiragem superior a 24 milhões de exemplares.

Esse número é considerado o maior já registrado pelos numismatas (colecionadores), o que indica que estamos falando de uma peça que pode ser facilmente encontrada hoje em dia. Portanto, caso você a tenha e ela esteja em condições de conservação razoáveis, não possuindo erros de fabricação, o produto pode valer:

• MBC (Muito bem conservada): R$ 8
• SOB (Soberba): R$ 20
• FC (Flor de cunho): R$ 70

Lembrando que as classificações citadas acima se referem ao quanto o objeto está conservado e isso afeta grandemente na questão da precificação. Afinal, de nada adianta possuir algo raro se ele se encontra em condições lastimáveis.

Além disso, o objeto ainda possui algumas variantes que podem alcançar cifras ainda maiores, como por exemplo, a sua versão certificada, que chega a valer nada menos que R$ 300. Entretanto, o preço pode subir ainda mais se o produto em questão conta com erros de fabricação. Confira os montantes pagos pelo modelo com data duplicada:

• MBC (Muito bem conservada): 60
• SOB (Soberba): 250
• FC (Flor de cunho): 600

Por fim, segundo analistas, caso você queira descobrir se suas moedas são valiosas ou não, o ideal é poder contar com uma avaliação especializada. Os profissionais ainda alertam que somente porque um achado é antigo isso não significa que ele seja necessariamente raro e valioso.

“Uma moeda emitida há duas décadas pode valer mais do que uma do Império ou da Colônia. O que dita o preço de uma peça não é a idade e, sim, a quantidade de moedas feitas naquele ano específico e o estado de conservação”, disse Bruno Pellizzari, vice-presidente da Sociedade Numismática Brasileira.