Criptomoedas
'Moedas-Meme': A inacreditável valorização de 7000% no mercado cripto!
A ascensão relâmpago das chamadas “moedas-meme”, nos últimos meses, tem chamado a atenção de investidores e entusiastas de criptomoedas. Apesar das críticas e do caráter especulativo, elas têm registrado índices elevados de valorização, em curto espaço de tempo.
Moedas-meme são aquelas inspiradas em imagens virais da internet. Elas surgem repentinamente, com nomes diversos e, embora sejam alvo de observação constante de especialistas, acabam atraindo o interesse imediato dos investidores mais aventureiros.
Tudo pode parecer uma grande oportunidade de lucro, mas é preciso ter certo cuidado. As moedas-meme, ao mesmo tempo que registram desempenhos chamativos, com alta valorização, são também criticadas pela falta de solidez, tecnologia frágil e base especulativa.
Caso recente
Um dos exemplos recentes é a criptomoeda chamada Pepe. Ela foi inspirada na figura de um sapo verde que se popularizou na internet. Em menos de 20 dias, apesar da “brincadeira”, ela disparou na cotação e atingiu quase 7.000% de valorização.
O valor de mercado da Pepe, durante o pico, chegou a US$ 1,5 bilhão, segundo a plataforma CoinMarketCap. Esse status bilionário, no entanto, não durou muito. Logo após o ápice, ela caiu para menos de US$ 625 milhões.
Características
As moedas-meme não seguem, necessariamente, a mesma base de formação das criptomoedas tradicionais, como a Bitcoin. Elas são desenvolvidas de maneira simples e se caracterizam por serem menos seguras, sem um propósito específico. Elas mais parecem uma corrida temporária, de tiro rápido.
Todas essas características, no entanto, não são capazes de inibir o sucesso momentâneo dessas moedas. Tanto a Pepe quanto a Dogecoin, que foi a primeira moeda-meme a ser lançada, atingiram valores bilionários.
Esse contexto todo intriga os especialistas e suscita uma série de perguntas. A mais importante delas é: o que está por trás da forte adesão a esse tipo de investimento, por mais frágil e arriscado que ele possa parecer?
Resposta
Um dos motivos centrais é a chamada “FOMO”, sigla que vem do inglês Fear of Missing Out ou, seja, medo de ficar de fora. Trata-se de um sentimento comum que se caracteriza pelo receio de perder uma grande oportunidade.
Como as moedas-meme surgem e crescem repentinamente, em curto espaço de tempo, atraindo uma parcela da comunidade de investidores, quem fica de fora tende a se envolver também, diante da movimentação coletiva, para não perder a chance.
Fragilidades
Um aspecto que chama a atenção nas ‘memecoins’, segundo especialistas, é a falta de propósito em médio e longo prazo. A Bitcoin, por exemplo, foi criada para descentralizar o mercado de pagamentos e a Ethereum para realizar transações e rodar scripts.
As moedas-meme surgem sem especificar, ao certo, o projeto de futuro. Talvez, por isso, elas sejam altamente suscetíveis à especulação e tenham o valor baseado, somente, na oferta e demanda.
O investimento é considerado de alto risco. Ganhar dinheiro com essas moedas depende muito do momento certo de entrada e saída do mercado. Hoje existem cerca de 706 memecoins em atividade, diante de outras 10 mil criptomoedas tradicionais.

-
Mercado de Trabalho2 dias atrás
Quando um trabalhador tem direito ao adicional por insalubridade?
-
Agronegócio2 dias atrás
Cróton: conheça a rotina de cultivo ideal para essa planta
-
Tecnologia1 dia atrás
O melhor widget do Android é gratuito, nativo e quase ninguém aproveita
-
Investimentos2 dias atrás
O que o Fundo Garantidor de Crédito não cobre: veja os investimentos fora da proteção
-
Tecnologia1 dia atrás
Já sabe como usar? WhatsApp agora pode digitalizar documentos
-
Carreira21 horas atrás
Aprenda a baixar e proteger seus dados armazenados no LinkedIn
-
Tecnologia16 horas atrás
Criança gasta mais de R$ 7.500 em jogos online e mãe faz alerta
-
Finanças1 dia atrás
Crédito do Trabalhador: onde contratar o novo empréstimo consignado para CLT?