Moedas olímpicas raras valem mais que um salário mínimo!

O universo da numismática brasileira encontra-se em efervescência com a recente valorização das moedas de R$ 1, lançadas em comemoração aos Jogos Olímpicos de 2016.

Tais peças, que deveriam ser apenas colecionáveis, ganharam destaque devido a um inusitado erro de fabricação.

A peculiaridade que confere valor a tais moedas é o chamado “núcleo cortado em meia-lua”, um defeito raro que foi inicialmente visto como uma falha, mas acabou por transformá-las em verdadeiros tesouros para colecionadores. Atualmente, essas peças são vistas como preciosidades no mercado especializado.

O Banco Central do Brasil (BC), responsável pelo lançamento das moedas olímpicas, visava celebrar o evento esportivo. No entanto, a atenção dos colecionadores voltou-se para o erro inexplicável que ocorreu durante o processo de cunhagem. A falha fez com que algumas moedas exibissem um corte peculiar no núcleo.

A curiosa história por trás do erro de fabricação

Durante a cunhagem, um lote restrito de moedas apresentou falha no núcleo, que deveria ser circular, mas acabou sendo cortado irregularmente, em forma de meia-lua.

Tal erro passou despercebido a princípio, porém logo se tornou um objeto de desejo entre os colecionadores. Assim, o defeito cria um perfil diferenciado e bastante reconhecível nas peças.

As palavras-chave aqui são exclusividade e raridade, pois apenas uma pequena quantidade dessas moedas contém tal falha, o que as torna ainda mais cobiçadas.

Moeda de 1 real das Olimpíadas de 2016 com núcleo meia-lua – Imagem: reprodução/paulosouza.numismatica

Mercado numismático e a valorização das moedas

O impacto desse erro se fez sentir no mercado de colecionadores, onde a demanda por essas relíquias específicas aumentou consideravelmente.

Atualmente, algumas dessas moedas são negociadas por até R$ 2.450, um valor impressionante se comparado ao seu preço nominal.

Veja alguns fatores de valorização:

• Raridade e exclusividade;

• Conservação e estado da peça;

• Demanda crescente por parte dos colecionadores;

• Autenticidade comprovada do erro.

No mercado de moedas raras, as olímpicas com núcleo cortado são destaque. Porém, como em qualquer comércio de itens colecionáveis, há riscos.

Fraudes e falsificações são ameaças constantes; logo, é essencial buscar sempre vendedores respeitáveis e garantir a autenticação profissional das peças antes de qualquer transação.