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MP do Espírito Santo cobra R$ 100 bilhões da Vale, BHP e Samarco

Companhia é uma multinacional brasileira de mineração.

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Levantamento do Estadão mostra que o Ministério Público do Espírito Santo (MP-ES) e instituições do sistema de Justiça do Estado e de Minas Gerais protocolaram petição em que solicitam o julgamento antecipado parcial de mérito e pedem a condenação das empresas Vale (VALE3), BHP e Samarco em dano moral coletivo no valor de R$ 100 bilhões pelo rompimento da Barragem do Fundão, ocorrido em 5 de novembro de 2015, em Mariana (MG).

Ao jornal, a BHP Brasil informou que ainda não foi notificada sobre a petição e que continua a apoiar os programas de reparação e compensação implementados e conduzidos pela Fundação Renova. A Vale também informou que não foi notificada. Por sua vez, a Samarco afirmou que, “com o apoio de suas acionistas Vale e BHP Brasil, reforça o compromisso com a reparação integral dos danos causados”.

Vale (VALE3)

Na última semana a ação VALE3 – que vem andando de lado nos meses recentes – subiu 1,18% na esteira dos investimentos anunciados pelo governo chinês para retomada da construção no país asiático. Como a mineradora ter forte relação comercial com a região, os movimentos públicos por lá refletiram no papel da empresa brasileira por aqui.

A ação está cotada, atualmente, a R$ 67,85 e a companhia é uma das que tem maior peso na Bolsa brasileira que, juntamente com a Petrobras (PETR3; PETR4) podem contribuir positiva ou negativamente com o principal índice do mercado nacional.

O papel da Vale tem sido pressionado, ainda, pela repercussão dos casos envolvendo os eventos trágicos em Minas Gerais, pois grupos públicos e privados cobram a empresa tanto na Justiça brasileira quanto na Corte de outros países, como no Reino Unido, por exemplo.

Há, ainda, a necessidade de ajustamento de conduta, conforme determinado em TACs assinados pela empresa junto aos MP local. Aos poucos, a Vale está implementando novas medidas de segurança em suas operações, mas isso de forma atrasada e a um custo extremamente alto.

Redatora. Formada em Técnico Contábil e Graduada em Gestão Financeira. Contato: simonillalves@gmail.com.

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