Mudanças nas rodovias! Novo sistema de pedágio é aprovado; Entenda como funciona

Entrou em vigor a resolução aprovada em dezembro pelo Conselho Nacional de Trânsito (Contran), que permite a autorização de implementar pedágio automático de livre passagem. O sistema é conhecido como Free Flow e não precisa de nenhuma praça física para que a tarifa seja cobrada.

Com a aprovação da nova regra, o novo sistema já pode ser implementado nas rodovias e em vias urbanas por todo o país. Além de não precisar de praças de pagamento para aplicar o pedágio, a nova modalidade apresenta o pagamento da tarifa por trecho, isto é, o motorista paga de forma proporcional ao trajeto na rodovia.

O sistema de Free Flow já começará a ser implementado de forma experimental em algumas cidades. Em rodovias federais, a primeira que irá receber a novidade será a BR-101/RJ, que é popularmente conhecida como Rio-Santos, que percorre o trecho de Ubatuba e a cidade do Rio de Janeiro.

A implementação do novo sistema fica a cargo da concessionária CCR RioSP. No trecho serão instalado pórticos nas cidades de Itaguaí, Mangaratiba e Paraty durante todo período de testes.

É preciso salientar que, segundo a resolução da Contran, o não pagamento da tarifa resultará em multa e infração das leis de transito. Para entender como funcionará o Free Flow é preciso compreender como as tarifas serão cobradas e as regras que envolvem o sistema.

Como o sistema Free Flow vai funcionar?

O veículo precisa possuir um dispositivo que verifique o trecho percorrido. O sistema vai contar com a identificação de placas através de câmeras, além de ter um dispositivo com radiofrequência.

Ficará obrigatório ao motorista inserir no veículo um equipamento de alguma das empresas convencionadas à concessionária da rodovia. Um dos objetivos para implementação do novo sistema é a desobstrução de longas filas para o pagamento dos pedágios.

Após a aprovação, muitos motoristas não ficaram felizes com o que está por vir e já começaram as confusões em torno do Free Flow. Contudo, para amenizar um pouco os ânimos, a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) explicou que é preciso apenas os termos da legislação da Contran para a identificação das placas.

Além disso, ficou esclarecido que a possibilidade de utilização de um sistema de identificação automática fica a cargo de escolha do motorista, sendo de expressa voluntariedade usar quaisquer tecnologias disponíveis na via.

Fora a questão de um possível aumento no custo para a cobrança, o novo sistema visa a descontos progressivos na tarifa, de acordo com as viagens realizadas.