Mulheres devem estar à frente da Caixa e do Banco do Brasil, segundo Lula

O novo presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), precisa escolher os nomes que estarão à frente da Caixa Econômica Federal e do Banco do Brasil a partir do próximo ano e, de acordo com o jornal O Globo, ele quer escolher mulheres para este papel.

Segundo a colunista Bela Megale, o novo presidente quer representatividade feminina nas instituições financeiras que são essenciais para o governo, principalmente se tratando de políticas públicas e sociais.

Lula quer mostrar o peso que as mulheres possuem dentro de seu governo, além da importância da gestão feminina em cargos de liderança. Esse fortalecimento será importante para a comunidade e imagem da gestão.

Atualmente, quem comanda a presidência da Caixa Econômica Federal é Daniella Marques, que assumiu a posição durante o governo de Jair Bolsonaro, após vir à tona casos de assédio pela antiga liderança da instituição, Pedro Guimarães.

Guimarães deixou o cargo após diversas denúncias de mulheres que trabalhavam no banco, sobre abuso e assédio. Marques assumiu a gestão e passou a dar mais atenção a esse tipo de denúncia, bem como comandou projetos voltados a mulheres.

A Caixa Econômica e o Banco do Brasil são parceiros nos principais programas sociais brasileiros, como Auxílio Brasil, que no próximo governo deve voltar a se chamar Bolsa Família, além de benefícios como PIS e Pasep pago todos os anos aos trabalhadores de renda mais baixa.

Além dessa escolha, Lula espera o resultado da PEC de Transição, que prevê a retirada do programa Auxílio Brasil do teto de gastos, para que se consiga manter o valor de R$ 600 no próximo ano.

A votação também sugere um aumento de R$ 150 para famílias que recebem o benefício e possuem em sua composição crianças pequenas, ou seja, menores de seis anos de idade.

Diante de menos de um mês para o começo do governo Lula, ainda não temos nenhuma declaração do atual presidente Jair Bolsonaro sobre as escolhas do novo governo. Ele permanece calado em suas últimas semanas no poder e evita entrevistas sobre o assunto.

Já Lula trabalha junto a sua equipe de transição para organizar sua posse e os detalhes mais urgentes das políticas públicas.