Nação ‘secreta’ dos EUA está em guerra com a Alemanha desde 1983

Para os que transitam pelo estado de Nevada, nos Estados Unidos, uma visita inesperada pode se revelar na forma de um país: a República da Molossia. Com apenas 33 residentes, a micronação, fundada em 26 de maio de 1977, reúne histórias fascinantes e um presidente autodeclarado.

Embora não seja reconhecida oficialmente pela ONU, a nação foi criada por Kevin Baugh e James Spielman, algo inicialmente pensado durante a adolescência de ambos. Originalmente no Oregon, a República de Vuldstein era uma monarquia até ser transferida para Nevada e renomeada, além de ter uma bandeira peculiar, que espelha a de Serra Leoa.

O local convida visitantes durante um determinado período do ano. No entanto, para isso é preciso anunciar a visita, e os passaportes são carimbados como recordação dessa experiência única.

Mapa da República de Molossia, situada em Nevada, estado dos EUA – Imagem: Wikipédia

República da Molossia está guerra com a Alemanha

Apesar do tamanho diminuto, Molossia carrega um relato singular: uma guerra com a “Alemanha Ocidental”. Embora tal nação não exista mais, já que a Alemanha foi reunificada com a queda do Muro de Berlim, em 1989, o site oficial da Molossia mantém a retórica da continuação do conflito em um “lugar improvável”.

Outras curiosidades da Molossia

Além disso, a República da Molossia possui uma cultura rica e diversificada, que inclui pratos típicos e até bebidas próprias. A pequena extensão territorial de aproximadamente 11,3 hectares oferece aos visitantes uma experiência cultural singular, com locais únicos para explorar e conhecer.

A transição de uma monarquia no Oregon para uma presidência em Nevada é parte essencial da narrativa de Molossia. Kevin Baugh, ao suceder Spielman, iniciou uma nova era para a micronação.

Saiba como visitar a República da Molossia:

1. Marcar visita com antecedência;
2. Viajar entre 15 de abril e 15 de outubro;
3. Obter carimbo de passaporte como lembrança.

Apesar de seu tamanho, Molossia atrai pela singularidade e pela história que desafia o tempo. A curiosidade sobre uma nação em constante “guerra” com um país que não existe mais estimula o imaginário e mantém viva a cultura dessa micronação.