Não é o Nubank ligando, é o Perigo! Como se defender

O Nubank é uma das maiores instituições bancárias a atuar no Brasil. Atualmente, a sua carteira de clientes cresce mais a cada dia. Consequentemente, a empresa se tornou um dos alvos prediletos de quadrilhas especializadas em crimes de roubo de dados.

Dentre os golpes mais comumente aplicados, está a famosa ligação onde o meliante se passa por funcionário bancário e, com isso, visa subtrair dados dos correntistas desavisados. Lembrando que tal atitude não faz parte do protocolo da fintech.

Segundo a organização, é possível haver contato telefônico com os clientes, mas isso somente ocorre em casos muito específicos. Por exemplo, a negociação de pendências. Tal situação se dá quando o indivíduo possui faturas em aberto referentes a empréstimos, cartões de crédito, entre outros.

Como saber se uma ligação não é falsa?

Os contatos oficiais realizados pelo Nubank são feitos através das agências de cobrança especializadas que atuam junto da companhia. Por sua vez, os atendentes jamais pedirão a confirmação de dados do cliente, e sim oferecerão condições para a quitação das dívidas que recaem sobre a pessoa em questão.

Quando ocorre um golpe, os criminosos costumam pedir uma série de informações, sob a justificativa de que o aplicativo estaria apresentando um problema, fazendo com que eles não pudessem acessá-las pelo próprio sistema.

Durante uma ligação verídica, o telefonista até pode pedir coisas como o nome do indivíduo, sua data de nascimento e os 3 primeiros números do seu CPF. Lembrando que esse é apenas um procedimento padrão usado para confirmar a identidade do correntista. Portanto, essas são as únicas solicitações válidas que um funcionário pode solicitar.

Então, é preciso estar sempre atento para o caso da conversa tomar outros rumos. Caso a pessoa do outro lado da linha começar a perguntar sua senha, código de autenticação, código PIN ou número do cartão de crédito, então o indicado é encerrar o contato imediatamente.

Em seguida, contate o banco por meio do telefone, e-mail, aplicativo ou então através dos perfis das redes sociais e informe o que se passou. Dessa forma, a própria instituição pode tomar providências para informar as autoridades e coibir a ação dos golpistas.