Não é só o patrão de Neymar: os outros bilionários por trás do futebol árabe

Com a notícia da transferência de Neymar para o futebol árabe, a atenção se voltou não apenas para o jogador, mas também foi levada para os poderosos magnatas por trás dos clubes.

Homens que ostentam lenços no estilo beduíno e barbas bem cuidadas são figuras dominantes no cenário futebolístico árabe e até mesmo mundial, detentores de fortunas capazes de rivalizar com a realeza britânica ou sustentar nações inteiras. O que eles têm em comum? Todos são herdeiros.

Além do patrono de Neymar, Mohamaad bin Salman, também conhecido como MBS, que controla o Al-Hilal e outras equipes na Arábia Saudita, além do Newcastle na Inglaterra, é preciso destacar ao menos outros três príncipes com influência significativa na liga saudita.

Através do Public Investment Fund (PIF), fundo estatal saudita, Alwaleed bin Talal, Tamin bin Hamad al-Thani e Tamim Fahad Al-Thani compartilham do poder que permeia esses clubes.

A riqueza desses influentes magnatas ultrapassa R$ 8 trilhões de reais, sendo descendentes de uma dinastia saudita que conta com mais de 16 mil pessoas. Esse grupo assume o controle de muito mais do que times de futebol, exibindo assim sua opulência e influência global.

Os príncipes do futebol árabe

Alwaleed bin Talal

O influente príncipe pode não figurar como dono direto de um clube de futebol, mas conta com um papel nos bastidores que é indiscutível. Com uma fortuna estimada em cerca de R$ 100 bilhões, ele é a mão por trás do Al-Nassr, equipe que trouxe ninguém menos do que Cristiano Ronaldo e, basicamente, deu início a essa nova tendência global.

Tamim Fahad Al-Thani

Como um dos 13 herdeiros do Emir do Catar, Tamim Fahad Al-Thani é bastante reconhecido por sua predileção por viagens, carros e esportes. Compartilhando sua vida luxuosa nas redes sociais, ele exibe seu gosto requintado e uma coleção de automóveis que deixaria qualquer um de queixo caído.

Tamim bin Hamad al-Thani

O Emir do Catar, com 43 anos, é uma figura central no cenário esportivo. Dono do Al-Arabi na Arábia Saudita e do PSG, na França, sua fortuna pessoal fica estimada “apenas” em R$ 10 bilhões, mas sua família, a terceira mais rica de todo o mundo, possui nada menos do que R$ 1,5 trilhão.