Nem com mapa do tesouro: confira os 3 objetos mais valiosos do mundo que estão perdidos

O que é um bem de valor inestimável para você? Pode ser um objeto, um lugar ou uma pessoa. Em diversas civilizações, existiam tesouros que acabaram se perdendo com o passar dos anos.

Roubados, saqueados ou perdidos, esses objetos foram tomados durante conflitos ou simplesmente sumiram de forma misteriosa.

Alguns voltam a aparecer anos após seu sumiço. Dessa forma, é possível conhecer mais sobre o passado e a cultura dos povos que existiram antes de nós. Outros continuam com o paradeiro desconhecido, por mais pesquisadores e arqueólogos que adorariam recuperá-los.

Se você cresceu assistindo filmes e animações sobre piratas, mapas do tesouro e buscas pelo lugar onde marca o “X”, conheça esses três tesouros valiosos que seguem desaparecidos.

Os 3 tesouros perdidos mais valiosos do mundo

Diamante florentino

Fonte: Wikimedia Commons

Uma dessas relíquias perdidas é o diamante florentino. De cor amarelada e com 137 quilates, supõe-se que se originou na Índia e foi parar na Europa ainda no século XV.

A história desse diamante, parece um filme. Não se sabe se ele chegou a ser maior, mas o que se tem conhecimento é que no século XX, após a Segunda Guerra Mundial, ele pertencia a Carlos I, o último imperador do Império Austro-Húngaro. Ele fugiu após o final da guerra, confiando a venda da pedra ao advogado Bruno Steiner.

Só que o diamante nunca chegou a ser vendido, pois simplesmente desapareceu. Steiner foi acusado de fraude e preso, mas tesouro florentino, ao que tudo aponta, foi recortado em pedaços menores que nunca foram encontrados.

Câmara Âmbar

Fonte: Wikimedia Commons

Esse tesouro era um lugar construído no Palácio de Catarina, em Tsarskoye Selo, que fica próximo a São Petersburgo. A sala foi construída em uma parceria entre russos e alemães.

O local tinha espelhos, esculturas e também painéis com mais de 450 quilos de âmbar. No entanto, em 1941, durante a Segunda Guerra Mundial, a cidade foi invadida pelos alemães, que desmontaram a Câmara Âmbar.

Todos os painéis e obras de arte que estavam dentro da sala foram levados pelos nazistas e, mesmo após o final da guerra, as peças de valor inestimável nunca foram encontradas. Em 1979, começou um projeto com a intenção de recriar a Câmara Âmbar, que veio a ser finalizado em 2003.

Evangelho Q

Fonte de contradição entre os estudiosos, enquanto muitos não acreditam na existência desse tesouro, outros juram que o Evangelho Q teria sido criado por volta do século I d.C. O escrito supostamente conta com informações sobre Jesus Cristo e seria a fonte principal para a escritura dos livros de Matheus e Lucas no Novo Testamento.

Se de fato existe, o material poderia contar quem foi Jesus Cristo e como aconteceram seus grandes feitos.

A letra “Q” vem de “Quelle”, que em alemão significa “Fonte”. Segundo teólogos modernos, o documento teria sido justamente a fonte para a criação dos textos que existem no Novo Testamento.