Ações, Units e ETF's
Nem o recuo da inflação nos EUA ou dos treasuries ianques impedem alta de juros futuros
Enquanto que na ponta curta, a taxa do DI para janeiro de 2024 subiu para 12,84%, na longa, esta passou a 10,51%
Nem mesmo a surpreendente queda da inflação ianque em junho – medida pelo índice de preços aos produtos (PPI, na sigla em inglês) – ou, ainda, o recuo de rendimento dos treasuries (papéis do Tesouro dos EUA) – foram suficientes para conter o viés de alta dos juros futuros, que ‘descolaram’ dos fatores que influenciaram a agenda econômica desta quinta-feira (13).
A despeito de tal cenário, a taxa do contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para janeiro de 2024 avançou de 12,831%, no ajuste anterior, para 12,84%; a do DI para janeiro de 2025 passou de 10,77% na véspera, para 10,85%; a do DI para janeiro de 2027 cresceu de 10,10% para 10,21% e a do DI para janeiro de 2029 aumentou de 10,41% para 10,51%.
Como a inflação no atacado do mês passado, na ‘terra do Tio Sam’ veio abaixo do esperado, agora a expectativa do mercado é de que o Federal Reserve (Fed) – bc estadunidense – limite o aperto monetário este ano a apenas um aumento das taxas de juros.
No front tupiniquim, todavia, a percepção dominante é de que o avanço da reforma tributária no Congresso Nacional ou o leilão de prefixados com taxas aquém do previsto, igualmente não exerceram maior influência sobre as taxas futuras.
Para o estrategista de renda fixa da BGC Liquidez Daniel Leal, “o movimento de hoje não tem uma justificativa muito clara, são questões mais técnicas. O mercado já tinha andado bem, os juros eram o ativo que vinha com a melhor performance. Agora parece ser a vez da Bolsa e do câmbio”.
De modo semelhante, o economista-chefe da Terra Investimentos, João Mauricio Rosal, entende que a trajetória ascendente das taxas, aparentemente, ‘não teve apoio em fundamentos’, embora ele não descarte algum ‘desconforto’ pela tendência de alta do petróleo nos últimos dias, em que a Petrobras tem procurado reduzir os preços dos combustíveis, após estes terem sido alvo de reoneração, com a volta de cobrança dos tributos federais PIS/Cofins.
Também no campo tributário, o mercado aguarda a confirmação, pelo governo federal, de um programa de desoneração da linha branca, que ainda carece de detalhes a respeito da futura recomposição de receitas, no contexto do novo arcabouço fiscal.
No paralelo, o Tesouro Nacional teve êxito ao ofertar, entre os papéis prefixados, lotes de 7 milhões de Letras do Tesouro Nacional (LTN), além de outras 3 milhões de Notas do Tesouro Nacional – Série F (NTN-F), as quais foram integralmente assimiladas pelo mercado. Neste caso, segundo a Necton Investimentos, todas as taxas ficaram abaixo do consenso, com exceção da NTN-F 2033.

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