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Agronegócio

Nos EUA, agricultores enfrentam escassez de insumos após furacão Ida

Despesas com insumos devem crescer mais que o previsto, segundo o Departamento de Agricultura

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A fábrica de glifosato da Bayer, na Louisiana, continua fechada. A medida foi tomada após a passagem do furacão Ida, que atingiu a Costa do Golfo no final de agosto e trouxe problemas logísticos e de abastecimento para a população local.

Além das grandes empresas, a falta de insumos tem prejudicado também as cooperativas. Sem o fornecimento adequado de fertilizantes e produtos químicos, os produtores não conseguem atingir os patamares adequados. E os custos crescentes dos insumos ameaçam a renda dos agricultores.

Como se já não bastasse a falta de ofertas globais e a alta demanda por parte da China, o furacão Ida interrompeu os embarques de grãos e soja da Costa do Golfo, que responde por cerca de 60% das exportações dos EUA. Agora, o fenômeno traz consequências para a produção e o deslocamento de alguns fertilizantes e produtos químicos agrícolas. Tudo isso acontecendo pouco tempo antes do período de colheita no território estadunidense.

A cadeia de abastecimento agrícola e alimentar, já afetada por atrasos no comércio e na logística durante a pandemia, apresenta-se ainda mais sobrecarregada. E os agricultores locais estão repensando se continuarão a plantar as mesmas culturas durante a primavera.

O Departamento de Agricultura dos EUA estimou que, antes do Ida, os agricultores enfrentariam um aumento de 2,2% em todas as despesas com insumos de milho para cada acre plantado em 2022. Esse número, porém, pode ser bem maior, já que a previsão não contava com preços de safra mais altos e interrupções na cadeia de abastecimento.

Jornalista desde 2015. Pós graduada em Comunicação e Marketing desde 2020. Contadora de histórias desde sempre.

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