Automobilística
Nova luz no semáforo? Entenda o significado da possível cor branca no trânsito
Semáforos podem ganhar uma quarta luz de cor branca, mas qual seria sua função no trânsito? Entenda a proposta de pesquisadores.
Quando se trata de trânsito, as cores dos semáforos são quase universais: vermelho para parar, verde para seguir e amarelo para atenção. Apesar disso, pesquisadores da Universidade Estadual da Carolina do Norte, nos Estados Unidos, sugeriram a adição de uma quarta luz ao sinal de trânsito: a branca.
A ideia pode causar estranhamento à primeira vista, mas tem um propósito claro: facilitar a circulação de veículos autônomos.
A proposta surge em um momento em que os carros sem motorista se tornam cada vez mais comuns.
Segundo os cientistas responsáveis pelo estudo, a luz branca serviria para indicar que os veículos autônomos estão coordenando o fluxo de trânsito em determinado cruzamento.
Isso ajudaria a tornar a mobilidade mais eficiente, reduzindo o tempo de espera e os congestionamentos.
Como a luz branca funcionaria?
Diferentemente das cores tradicionais, que informam diretamente os motoristas sobre quando parar ou seguir, a luz branca seria um indicativo de que os carros autônomos assumiram o controle do fluxo. Dessa forma, os motoristas humanos apenas seguiriam o comportamento dos veículos autônomos no cruzamento.
Se a maioria dos carros no local fosse autônoma, eles decidiriam a melhor forma de otimizar a passagem dos veículos.
Além disso, sensores instalados no semáforo seriam responsáveis por detectar a presença dos veículos autônomos e ativar a luz branca quando necessário. Esse novo sistema poderia diminuir os tempos de espera e evitar desperdícios de combustível, trazendo benefícios tanto para a mobilidade urbana quanto para a sustentabilidade.
Apesar da inovação, o modelo ainda está em fase de testes e não há previsão de implementação em larga escala.
A tecnologia dos veículos autônomos, embora avançada, ainda precisa passar por regulamentações e ajustes para garantir a segurança de motoristas e pedestres antes de uma mudança tão significativa nos semáforos.
A origem dos semáforos e sua evolução

Os semáforos, como os conhecemos hoje, surgiram no século XIX, inicialmente com sistemas mecânicos operados manualmente por policiais.
O primeiro semáforo elétrico foi instalado em Cleveland, nos Estados Unidos, em 1914, trazendo as tradicionais luzes vermelha e verde.
Por sua vez, o sinal amarelo foi adicionado mais tarde, tornando-se o padrão mundial para o controle do tráfego.
Ao longo do tempo, os semáforos passaram a ser automatizados e sincronizados, ajudando a evitar acidentes e a melhorar o fluxo de veículos. Posteriormente, com o avanço da tecnologia, surgiram sensores inteligentes capazes de ajustar o tempo das luzes conforme o volume de tráfego.
Agora, com a proposta da luz branca, o trânsito pode dar mais um passo rumo à modernização. A ideia reflete a crescente integração entre inteligência artificial e mobilidade urbana, preparando as cidades para um futuro em que carros autônomos poderão, quem sabe, ser os principais protagonistas das ruas.

-
Tecnologia2 dias atrás
WhatsApp ganha função de calculadora; veja como funciona
-
Tecnologia2 dias atrás
Celulares podem sumir até 2030 e outro aparelho vai tomar o lugar deles
-
Política2 dias atrás
Sem Lula e Bolsonaro, pesquisa eleitoral traz novo panorama para 2026
-
Tecnologia1 dia atrás
É possível acessar uma rede Wi-Fi sem saber a senha? Sim, e nós te contamos como!
-
Moedas2 dias atrás
Todo colecionador sonha em achar esta moeda de 20 centavos do cruzeiro. Quanto vale?
-
Mercado de Trabalho2 dias atrás
10 cursos universitários que, em 15 anos, garantirão os maiores salários
-
Perfis2 dias atrás
O homem da OpenAI: conheça a fortuna e a história de Sam Altman
-
Finanças2 dias atrás
Geração mais vulnerável a golpes online NÃO é a que você pensa