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Tecnologia

Nova Zelândia segue EUA e bane TikTok de celulares do governo

Decisão será implementada até o final deste mês. Governo alega falta de segurança da plataforma e possibilidade de espionagem dos usuários.

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A Nova Zelândia engrossou a fila dos países ao redor do mundo que têm uma posição contrária em relação ao uso do aplicativo TikTok.

O país anunciou que proibirá o uso da plataforma em celulares governamentais. A previsão é que até o final deste mês o aplicativo chinês seja totalmente banido de todos os aparelhos do parlamento.

A decisão do governo local foi tomada depois que Estados Unidos e Reino Unido adotaram a mesma medida. Basicamente, a alegação é de que o TikTok não seria uma plataforma segura.

Esses países acusam a empresa de compartilhar dados pessoais dos usuários com o governo chinês. E isso, do ponto de vista da segurança nacional, abriria brecha para possíveis rastreamentos e espionagens.

Segurança digital

O chefe-executivo do Serviço Parlamentar da Nova Zelândia, Rafael Gonzalez-Montero, disse em entrevista à agência Reuters que a decisão foi tomada após conversa com especialistas em segurança digital.

O governo do país trocou informações também com representantes de outros países que decidiram pela suspensão do aplicativo em dispositivos governamentais.

Nos EUA, além da decisão federal, que vale para órgãos nacionais, alguns estados também estão adotando a mesma postura em âmbito local.

O TikTok afirma que esse posicionamento é deliberado por questões geopolíticas, baseado em “equívocos fundamentais” e que nada tem a ver com a questão da segurança de dados.

Acusação

A China saiu em defesa do aplicativo e acusou os Estados Unidos, na semana passada, de espalhar desinformação sobre o TikTok.

Os EUA ainda não apresentaram evidências de que o TikTok ameaça sua segurança nacional e estava usando a desculpa da segurança de dados para abusar de seu poder de reprimir empresas estrangeiras“, declarou o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Wang Wenbin.

O TikTok corre o risco de ser completamente banido dos Estados Unidos. Além de propostas de suspensão em trâmite no Congresso, existe ainda uma investigação em curso sobre uma possível espionagem de jornalistas.

Jornalista formado pela Universidade Federal de Goiás (UFG), com especialização em Comunicação Digital, e que trabalha há 14 anos como repórter e redator

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