Empresas
Novas regras obrigam Shein e outras plataformas a exigir identificação pessoal
Medidas para compras online exigirão identificação a partir de 2025, impactando plataformas como Shein e Temu no México.
Desde dezembro, compradores de lojas online no México precisam fornecer a Clave Única de Registro de Población (CURP) ou o Registro Federal de Contribuyentes (RFC) ao adquirir produtos em plataformas como Shein e Temu. Esses documentos são equivalentes ao CPF e à identidade dos brasileiros.
Essa mudança visa ajustar as transações digitais às novas regulamentações aduaneiras do país.
Os consumidores vão perceber a obrigatoriedade do fornecimento desses dados pessoais nas etapas finais de suas compras. Anteriormente, eles só precisavam inserir informações de contato, endereço e método de pagamento para finalizar o processo.
A adição de CURP ou RFC surge para alinhar as operações das plataformas às demandas fiscais mexicanas.
Por que Shein e Temu adotaram essa medida?
A popularidade de sites como Shein e Temu deve-se aos preços competitivos e à variedade de produtos que essas plataformas oferecem. As medidas recentes refletem um novo esforço para controlar a entrada de produtos estrangeiros e assegurar o cumprimento das exigências em vigor.
A exigência de CURP ou RFC baseia-se nas novas normas aduaneiras mexicanas, que impõem tarifas sobre importações de países sem acordos comerciais com o México, especialmente nações asiáticas.
As tarifas, variando de 15% a 35%, incidem sobre artigos têxteis e manufaturados.
Até o momento, empresas como Shein, Temu e outras plataformas de compras internacionais não emitiram comunicados sobre como essas tarifas impactarão diretamente os consumidores.
A ausência de esclarecimentos gera questionamentos entre os usuários, que percebem aumentos nos preços de seus pedidos com a descrição “impostos incluídos”.
Impacto e reações
As regras visam também proteger a economia nacional, evitando a entrada de produtos estrangeiros que não atendem às normas fiscais. Empresas como Light in the Box, Alibaba e Mercado Livre Internacional também se adaptaram a essas exigências para operar no México.
Autoridades mexicanas, por meio do Serviço de Administração Tributária, alertaram que infrações nas importações ou exportações podem resultar em penalidades para agentes aduaneiros.
As reações dos consumidores foram imediatas, com muitos expressando insatisfação nas redes sociais. Compradores relataram dificuldades em finalizar transações devido à nova exigência, além de observarem mudanças nos métodos de pagamento aceitos.
A expectativa é que essa regulamentação leve a uma reavaliação dos preços e políticas de envio pelas plataformas. No entanto, as implicações completas dessas mudanças ainda estão por ser determinadas, à medida que consumidores e empresas se ajustam ao novo cenário fiscal.

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