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Economia

Novidade: veja como usar o "FGTS do Futuro" para comprar a casa própria

A ideia é permitir que os trabalhadores utilizem o saldo futuro do FGTS para auxiliar na aquisição de um imóvel.

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FGTS

Agora há uma novidade que pode atrair muitos que sonham com a casa própria, especialmente aqueles com renda de até dois salários mínimos. O Conselho Curador do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) aprovou uma iniciativa chamada FGTS Futuro, integrante do programa Minha Casa, Minha Vida. A ideia é permitir que os trabalhadores utilizem o saldo futuro do FGTS para auxiliar na aquisição de um imóvel.

Como funciona isso?

Basicamente, todos os meses, o empregador deposita 8% do salário do funcionário no FGTS. Com a introdução da nova regra do FGTS Futuro, esses depósitos futuros podem ser considerados como parte da renda do trabalhador. Isso significa que, ao incluir o FGTS na renda, é possível financiar um imóvel de valor maior ou até quitar mais rapidamente a casa planejada.

A Caixa Econômica Federal, responsável pelo FGTS, será encarregada de tornar isso possível, direcionando os depósitos futuros diretamente ao banco que concedeu o financiamento imobiliário. O trabalhador, por sua vez, deve continuar arcando com o restante das parcelas.

Se a iniciativa for bem-sucedida, o governo planeja estender esse benefício a mais participantes do programa Minha Casa, Minha Vida, alcançando famílias com renda de até R$ 8 mil.

Quatro exemplos práticos

Veja alguns exemplos fornecidos pelo Ministério das Cidades para uma compreensão mais clara. Considere uma família com renda de até R$ 2.640. Normalmente, essa família destinaria 25% de sua renda (ou seja, R$ 660) para as parcelas da casa. Com o FGTS Futuro, essa mesma família poderia comprometer até 30% da renda, elevando a parcela mensal para R$ 792. Esse acréscimo de R$ 132 é o que chamam de “financiamento acessório”.

Existem quatro possíveis direções que essa modalidade pode tomar:

  1. Quitar o financiamento acessório: Usar os R$ 132 a mais para pagar as parcelas extras.
  2. Renda familiar estável: Se a renda não mudar, os R$ 132 vão continuar cobrindo o financiamento acessório.
  3. Queda na renda: Se a renda cair e o depósito no FGTS for menor que R$ 132, esse valor menor vai para o financiamento acessório, e a diferença aumenta a dívida total.
  4. Perda do emprego: Se o trabalhador perder o emprego, a prestação de R$ 132 pode ser suspensa por até seis meses.

Ao final, o FGTS Futuro se apresenta como um auxílio significativo para quem está em busca de conquistar um espaço para chamar de seu. No entanto, é importante aguardar, pois ainda há detalhes que precisam ser aprovados pela Caixa antes que possa efetivamente entrar em vigor.

Formada em Relações Públicas (UFG), especialista em Marketing e Inteligência Digital e pós-graduada em Liderança e Gestão Empresarial. Experiência em Marketing de Conteúdo, comunicação institucional, projetos promocionais e de mídia. Contato: iesney.comunicacao@gmail.com

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