Tecnologia
Novo aplicativo visa melhores condições a entregadores de aplicativo
A demanda por condições melhores para os entregadores de aplicativo vem crescendo. Confira aqui essa questão!
No ano passado, em 2021, foi lançado o Appjusto, um aplicativo de delivery com a pegada de levar autonomia, praticamente total ao entregador. Dessa forma, o entregador passa a definir o valor da sua corrida, os horários em que estará disponível para trabalhar e aceitar as corridas.
Veja também: Valeu: app de delivery que promete taxas zero para restaurantes
Nesse sentido, vale destacar que esse modelo de negócio partiu de uma inquietação do cientista da computação Pedro Saulo Andrade Brito, cofundador do aplicativo, surtindo efeitos na chamada gig economy (um nome um tanto elegante para o serviço que é feito de forma autônoma por profissionais que não possuem vínculo fixo com algum empregador).
De acordo com Brito, “De maneira geral os entregadores se arriscam demais no trânsito em ganham pouco”, diz ele. “Embora sejam chamados de trabalhadores autônomos, de autonomia o trabalho deles não tem quase nada. Se recusarem trabalho, acabam penalizados pelas plataformas“.
Além disso, vale ressaltar que essa ideia de um negócio digital que visa manter o entregador no centro da tomada de decisões acabou ganhando destaque depois que o humorista, Gregório Duvivier, fez um comentário acerca dessa questão.
Em um dos episódios do seu Talk Show, o humorista disse que torcia pela organização dos trabalhadores de aplicativo em torno de um aplicativo que fornecesse condições justas a essa categoria. “Aquilo me deu um clique para a oportunidade de negócio capaz de aliar também a ideia de justiça social”, diz Andrade Brito, um empreendedor serial em tecnologia.
Destarte, é importante deixar claro que a remuneração do Appjusto é semelhante a das demais plataformas de delivery, a cada entrega feita, o app fica com uma parte da comissão. A diferença está na porcentagem, que é de 5%.
“É muito menos do que o padrão do mercado, em que as grandes plataformas chegam a ficar com 30% do valor final”, diz Andrade Brito.
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