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Nubank (NUBR33) reporta maior lucro da história: US$ 141,8 mi

Fintech brasileira tem operação no México e Colômbia.

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O Nubank (NUBR33), fintech brasileira com operações na Colômbia e no México, reportou ontem o maior lucro de sua história: US$ 141,8 milhões no primeiro trimestre de 2023.

Com o resultado, o banco digital acaba revertendo o prejuízo de US$ 45 milhões reportado em igual etapa de 2022.

Em reais, a empresa lucrou R$ 736,1 milhões, e o número superou as expectativas de analistas do mercado. O BTG Pactual esperava lucro líquido de US$ 74 milhões.

De acordo com o balanço, a companhia adicionou 4,5 milhões de clientes no trimestre e 19,5 milhões em comparação com o ano passado. Houve crescimento de 87% nas receitas, com alta de 30% na receita mídia mensal por cliente.

Também traz que a inadimplência de 15 a 90 dias ficou em 4,4%, alta de 70 pontos-base (bps) no trimestre. Já a inadimplência acima de 90 dias subiu para 5,5%.

E acrescenta que o roxinho encerrou o período com rentabilidade sobre patrimônio de 37%, enquanto o índice de eficiência – quanto menor, melhor – ficou também em 37%, queda ante os 47,4% do final de 2022.

Nubank (NUBR33): 1T23

A administração informou, no balanço, que a inadimplência está bastante controlada, principalmente por conta do efeito sazonal do primeiro trimestre no Brasil, em que os clientes ficam pressionados por pagamentos de impostos e de dívidas de final de ano.

Já o índice de Basileia do Nubank terminou o trimestre de 18,7% no Brasil, acima do mínimo requerido de 10,5%, e afirmou que tem mais de US$ 2 bilhões em excedente de fluxo de caixa.

CEO da empresa, David Vélez disse que um cenário de juros elevados e redução de liquidez facilita compras de empresas iniciantes. “Estamos olhando para Brasil, México e Colômbia, faz sentido quando tem menos capital disponível para startups. Mas no geral, gostamos de crescer organicamente”, declarou.

Sobre as discussões em torno de uma eventual criação de teto de juros para rotativo do cartão de crédito, o vice-presidente financeiro do Nubank, Guilherme Lago, afirmou que trata-se de uma discussão complexa, mas que “temos tido diálogo construtivo com governo…há boa vontade (entre as partes) para alguma solução ainda neste ano”.

(com Reuters).

Redatora. Formada em Técnico Contábil e Graduada em Gestão Financeira. Contato: simonillalves@gmail.com.

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