Empresas
Nubank tem interesse na Argentina, mas economia do país não ajuda
Momento econômico obriga fintech a ter ressalvas.
O Nubank, fintech brasileira estabelecida em São Paulo em 6 de maio de 2013, demonstra interesse na Argentina, mas as condições econômicas do país são desfavoráveis. A inflação de preços ao consumidor (IPC) atingiu 25,5% em dezembro, conforme dados do Indec, órgão estatístico do governo local, resultando em uma taxa anual de 211,4% ao término de 2023.
No cenário político, o recém-eleito presidente, Javier Milei, busca implementar medidas consideradas rigorosas para corrigir a economia argentina, enfrentando resistência popular. A Justiça do país derrubou parte de seus decretos, anulando seis artigos de necessidade e urgência (DNU) emitidos em dezembro, pouco depois de assumir o cargo. Esses artigos abordavam questões como contribuição sindical e negociação coletiva.
O Nubank, que já possui mais de 90 milhões de clientes nos três países onde opera (Brasil, México e Colômbia), considera o mercado latino um campo a ser explorado. Apesar de a Argentina ter sido atrativa para investimentos estrangeiros no passado, seu declínio econômico e social nas últimas décadas a tornou um desafio. A empresa chegou a abrir um escritório em Buenos Aires em 2019, mas encerrou as operações rapidamente devido às incertezas políticas e econômicas previstas.
Apesar dos desafios, a Argentina é o terceiro maior país da América Latina em população e Produto Interno Bruto (PIB). No entanto, a instabilidade política e econômica tem levado empresas locais a deixarem o país em direção ao Brasil ou Uruguai. O Mercado Livre, por exemplo, uma das grandes empresas que realizou essa mudança, é uma plataforma de comércio eletrônico que se destaca como uma das maiores do continente americano.
Argentina fora do BRICS
Contrariando as previsões, a Argentina não se juntará ao bloco dos BRICS. Atualmente composto por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, o bloco planeja expandir-se para incluir outras economias em desenvolvimento.
O presidente argentino recém-eleito, Javier Milei, anunciou a decisão, argumentando que o momento não é propício para a Argentina se tornar um membro pleno do bloco. Em uma carta enviada aos cinco líderes do BRICS, ele prometeu intensificar as trocas comerciais e as relações bilaterais com cada membro existente.

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