Economia
Números de julho mostram retomada mais acelerada da economia
Economista estima terceiro trimestre “bem legal” para PIB brasileiro, com alta de 6,8 ante segundo trimestre.
Os primeiros números de julho apontam que a recuperação da economia no terceiro trimestre de 2020, após forte queda entre abril e junho, pode ser mais acelerada do que era prevista, pelo menos a curto prazo, na segunda metade deste ano.
No entanto, as incertezas ainda são muitas, principalmente no que se refere à dinâmica da pandemia do novo coronavírus, o retorno dos serviços, o término do pagamento dos programas sociais e as perspectivas fiscais.
Segundo o economista-chefe da Panamby Capital, Eduardo Yuki, foi delineado um “percurso” de indicadores mais satisfatórios para o começo do terceiro trimestre, abrangendo desde a demanda até a oferta. Sabe-se que o isolamento social está reduzindo, mas paira uma questão: “A dúvida é se as pessoas saem de casa para dar uma volta no quarteirão ou para retomar algum consumo ou atividade produtiva”.
De acordo com o indicador semanal da Cielo para faturamento das vendas no varejo, que chegou a cair 52% durante a segunda quinzena de março comparado ao pré-pandemia, encolheu 13% na última semana de julho. “É um pouco mais de consumo voltando”, afirma Yuki.
Especialistas apresentam ainda, para “medir” o comércio, a comercialização de veículos, por meio dos dados da associação dos concessionários, que cresceu 26% ante junho, segundo ajuste sazonal da LCA Consultores.
Yuki aponta também o Nível de Utilização da Capacidade Instalada (Nuci) da Indústria, mensurado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), que expandiu 5,7 pontos percentuais em julho, para 72,3%. “O Nuci voltou 80% do que caiu. De fato, as empresas estão usando mais máquinas e fatores de produção”, destaca. O Índice de Gerente de Compras (PMI) da Indústria no Brasil alcançou o nível recorde de 58,2 em julho, ao passo em que o PMI de serviços avançou para 42,5, ante 35,9 de junho, mas ainda se encontra inferior a 50, apontando retração da atividade.
Segundo a economista-chefe da Claritas Investimentos, Marcela Rocha, com o bom início das atividades em julho, já há a garantia de possibilidade de um terceiro trimestre “bem legal” para o Produto Interno Bruto (PIB). A economista estima alta de 6,8 comparado ao segundo trimestre. “Estou confortável, mas esses primeiros ‘cheiros’ dizem que pode ser uma alta um pouco mais forte. Não é um crescimento só por carrego estatístico, mas sim dos setores ganhando força”, declara.

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