O poder das criptomoedas: serão elas capazes de evitar guerras?

Ao longo dos desdobramentos da guerra, as criptomoedas estão tendo um papel de destaque. Notamos sua força quando houve o pedido do governo ucraniano por Bitcoin (BTC) e Ethereum (ETH). Além disso, os países participantes do conflito também estão usando os stablecoins como refúgio financeiro.

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Ao que tudo indica, as criptomoedas oferecem aos cidadãos de países invasores uma espécie de veto informal contra o financiamento da guerra. Uma vez que a população buscar os stablecoins meio a um conflito e sanções internacionais acaba afetando a capacidade financeira do governo.

As criptomoedas podem virar uma nova reserva de valor?

Ao falar das reservas de valor e compará-las com o padrão ouro, as criptomoedas não deverão ainda ser consideradas uma delas. Isso se dá porque essa modalidade surgiu recentemente e, com isso, muitos ainda não compreendem sua função.

Sendo assim, ainda creem que o universo cripto é um ativo de high risk, o que não condiz com a realidade. No entanto, com o passar do tempo, as pessoas começarão a entender porque o protocolo da criptomoeda deveria ser considerado uma reserva de valor em momentos de crise.

Com isso, está se entendendo cada vez mais a necessidade da descentralização da economia, principalmente em períodos de extremo estresse entre nações, visto que países estão recorrendo às stablecoins como refúgio financeiro.

O uso das criptomoedas em guerras 

Desde as primeiras ameaças de embate físico, muitos países levantaram embargos contra a Rússia. Assim, ao que tudo indicava, o país russo poderia recorrer a cripto, ransomware e o rublo digital como uma forma de evitar os impactos das sanções.

Assim, mesmo acontecendo todos os entraves contra a Rússia, as criptomoedas continuavam a minar em toda a região. Com isso, o Bitcoin teve destaque em vários países da Europa Central e Oriental.

O uso das criptomoedas podem tanto salvar uma nação evitando os impactos de embargos vindo de outros países, como prejudicar. Isso porque, com os cidadãos recorrendo a esse ecossistema, o país pode acabar ficando sem reserva para continuar financiando o conflito bélico.