Finanças
O que acontece com as dívidas de um familiar após a morte dele?
Algumas medidas podem ser tomadas para proteger os herdeiros e o patrimônio.
Lidar com a morte de um familiar é um desafio emocional e, infelizmente, burocrático. Entre as questões a serem resolvidas, as dívidas do falecido são uma preocupação relevante. Enquanto algumas obrigações financeiras são canceladas, outras exigem atenção e resolução.
Dívidas cobertas por seguros, como empréstimos consignados e financiamentos imobiliários, são quitadas pelo seguro contratado. No entanto, outros débitos não desaparecem e exigem que o patrimônio do falecido seja usado para quitá-las, desde que não impactem financeiramente os herdeiros.
Os herdeiros não devem assumir dívidas pessoais do falecido, pois a herança já cobre essas pendências, o que garante que o patrimônio seja utilizado para tal propósito, sem comprometer os recursos próprios dos herdeiros.
Levantamento do inventário e planejamento é fundamental para lidar com o patrimônio de alguém falecido – Imagem: reprodução/JesusManuel1/Pixabay
O processo de inventário
Para lidar com as dívidas do falecido, é crucial levantar informações sobre bens e obrigações financeiras. Para tal, recomenda-se iniciar um inventário, processo que pode ser judicial ou extrajudicial e é essencial para catalogar e partilhar o patrimônio do falecido.
O inventário abrange imóveis, veículos, contas bancárias e investimentos. Iniciado por cônjuges ou filhos, o procedimento também pode ser solicitado por credores. Nesse caso, a prioridade é quitar as dívidas com o patrimônio disponível, mas sempre sem onerar os herdeiros.
Quando o patrimônio cobre as dívidas, estas são quitadas. Caso contrário, os credores podem não receber o valor total do débito.
Por exemplo, se a pendência financeira for de R$ 100 mil e o patrimônio de R$ 200 mil, todas as obrigações serão saldadas, com o restante dividido entre os herdeiros.
Se as dívidas superarem o patrimônio, como no caso de R$ 500 mil em débitos e R$ 100 mil em patrimônio, a herança cobre parte dos valores, sem obrigar os herdeiros a pagarem o restante.
Planejamento sucessório como prevenção
Organizar documentos financeiros e contratos facilita a resolução de pendências após a morte. O planejamento sucessório, com testamentos e doações em vida, é capaz de evitar disputas e de proteger o patrimônio.
Medidas como a criação de holdings familiares e a contratação de seguros de vida ajudam a minimizar custos e conflitos na sucessão. Dessa maneira, a transição de bens e responsabilidades ocorre de forma mais eficiente.

-
Cotidiano1 dia atrás
Como pintar a casa sem sujeira: técnica do papelão ganha adeptos nas redes sociais
-
Economia1 dia atrás
Pix passa por transformação: 8 milhões de chaves serão desativadas
-
Agronegócio11 horas atrás
Qual o salário de um piloto de drone agrícola? Conheça a carreira que está bombando
-
Política22 horas atrás
Parlamento de Portugal cria nova força policial para controle de imigração
-
Economia2 dias atrás
Saiba em quais estados estão os m² mais caros do Brasil [ranking]
-
Mercado de Trabalho13 horas atrás
Se o feriado cair no sábado, posso folgar depois? Veja o que diz a lei
-
Finanças1 dia atrás
Brasileiros deixam R$ 50 bilhões sem saque no FGTS; como saber quem tem direito?
-
Economia9 horas atrás
Tarifa de 50% dos EUA deve aumentar ou reduzir os preços no Brasil?