Oceana Offshore lança prospecto para execução de IPO

A Oceana Offshore, aliada a suas controladas do Grupo CBO, protocolou na Comissão de Valores Mobiliários (CVM) o prospecto para execução de oferta pública inicial de ações (IPO). O Grupo CBO, uma companhia de navegação, operadora da frota de 32 embarcações offshore, é regido por Vinci Partners (40%), Pátria (40%) e BNDESPar (20%).

A oferta será primária e secundária, ou seja, com recursos para caixa da empresa e com vendas de acionistas das partes de sua fatia, respectivamente. Até o momento não há dados oficiais sobre prazos da oferta, volume de ações, faixa indicativa de preço ou quais os acionistas vendedores.

Em relação à oferta primária, as quantias serão atribuídas para ampliação, atualização e adequação da frota, além da compra de empresas do mesmo setor. Porém, as frações de cada uma das opções ainda não foram anunciadas.

No primeiro semestre de 2020, a CBO apresentou a receita líquida de R$ 669,291 milhões, com crescimento anual de 22,7%. O lucro bruto foi de R$ 350,081, com ampliação de 19,5%.

No mês de maio, a CBO firmou um acordo com a ThyssenKrupp Marine Systems para a venda do Estaleiro Oceana. Um mês depois, a operação foi aprovada pelo Cade e possui a finalização prevista com o recebimento do dinheiro da venda ainda neste ano. “A venda do Estaleiro Oceana, portanto, está alinhada com o plano de negócios da Companhia, que prevê um crescimento por meio da compra de embarcações existentes (e já operacionais) e não mais por meio de um programa de construção naval, tal como foi em seu passado recente”, apresenta o prospecto.

A oferta irá contar com a coordenação de ABC Brasil, BB-BI, Bradesco BBI, BTG Pactual, Citi, Santander Brasil e XP.