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Oi: Justiça prorroga por mais 90 dias stay period do programa de recuperação judicial

Empresa atua em telecomunicações.

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Oi divulga Plano Estratégico para o triênio e Guidance

Em decorrência da Recuperação Judicial da Oi (OIBR3; OIBR4), a empresa comunica aos seus acionistas e ao mercado em geral que o Juízo da 7ª Vara Empresarial da Comarca da Capital do Estado do Rio de Janeiro deferiu a prorrogação do período de suspensão de ações (stay period), pelo período de 90 dias.

A companhia atua em telecomunicações no Brasil, destacando-se como a maior operadora de telefonia fixa e uma das principais no cenário de telecomunicações na América do Sul. Atualmente, a Oi opera em todo o território nacional, incluindo a base brasileira na Antártida, além de possuir infraestrutura de cabos submarinos e operações em Moçambique por meio do Oi Futuro.

No âmbito nacional, a Oi detém concessões para a prestação de serviços de telefonia fixa em 25 estados brasileiros, além do Distrito Federal, atuando também por meio de autorizações nas áreas atendidas pela Vivo, Algar Telecom e Sercomtel.

A empresa oferece uma variedade de serviços, abrangendo telefonia, televisão por assinatura e internet banda larga. Em 2010, a Oi realizou a aquisição da Portugal Telecom, posteriormente vendendo os ativos operacionais em Portugal para a empresa de telecomunicações neerlandesa Altice em 2015.

Em dezembro de 2020, um consórcio composto por Vivo, TIM e Claro adquiriu os ativos móveis da Oi por R$ 16,5 bilhões, e em 31 de janeiro de 2022, a ANATEL (Agência Nacional de Telecomunicações) aprovou a venda da companhia por unanimidade. O CADE (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) também concedeu aprovação, com ressalvas, à aquisição em 9 de janeiro do mesmo ano.

A ação OIBR3 encerrou o dia 11 cotada a R$ 0,67.

Oi (OIBR3; OIBR4)

Em 22 de setembro de 2017, o Cade aprovou a possibilidade de a China Telecom realizar um investimento para aumentar o capital na empresa. No entanto, a China Telecom optou por desistir de sua oferta.

Após a aprovação e homologação do plano de recuperação judicial da operadora em 8 de janeiro de 2018, a dívida com os acionistas foi reduzida pela conversão das dívidas em 75% do capital da companhia. No primeiro trimestre de 2018, a Oi encerrou com uma dívida total de R$ 13,5 bilhões.

Em 6 de novembro de 2018, a Câmara de Arbitragem do Mercado reconsiderou uma decisão anterior que suspendia os efeitos da aprovação do aumento de capital da companhia, conforme previsto no plano de recuperação judicial da empresa. Nessa data, a Oi realizou os procedimentos necessários para efetivar o aumento de capital mediante a emissão de novas ações ordinárias.

Em 15 de fevereiro de 2020, a empresa anunciou um plano para dividir a empresa em quatro áreas de ativos, planejando vender três delas: Ativos Móveis, Torres, Data Center e InfraCo. Destas, somente a última não seria vendida.

Em dezembro de 2020, um consórcio formado por Vivo, TIM e Claro adquiriu os ativos móveis por R$ 16,5 bilhões e, em 31 de janeiro de 2022, a ANATEL (Agência Nacional de Telecomunicações) aprovou a venda da companhia por unanimidade. O CADE (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) também aprovou a compra com ressalvas em 9 de janeiro do mesmo ano.

Redatora. Formada em Técnico Contábil e Graduada em Gestão Financeira. Contato: simonillalves@gmail.com.

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