Oi reporta prejuízo menor no 4TRI23; confira

No quarto trimestre de 2023, a Oi (OIBR3), em processo de recuperação judicial, apresentou um prejuízo líquido de R$ 486 milhões, marcando uma redução significativa de 97,2% em comparação com a perda de R$ 17,149 bilhões no mesmo período de 2022.

Esses números dizem respeito aos valores atribuíveis aos sócios controladores. No acumulado do ano de 2023, o prejuízo líquido foi de R$ 5,428 bilhões, representando uma queda de 71,8% em relação aos R$ 19,266 bilhões registrados em 2022.

Já a receita líquida da empresa totalizou R$ 2,306 bilhões no quarto trimestre de 2023, uma diminuição de 12,9% em comparação com os R$ 2,649 bilhões do mesmo período do ano anterior. No ano inteiro de 2023, a receita alcançou R$ 9,718 bilhões, uma redução de 22,9% em relação aos R$ 12,604 bilhões de 2022.

O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) de rotina registrou um resultado negativo de R$ 107 milhões no último trimestre de 2023, em comparação com um Ebitda positivo de R$ 396 milhões no mesmo período do ano anterior. O Ebitda reportado também foi negativo, totalizando R$ 72 milhões. No acumulado do ano, o Ebitda de rotina foi negativo em R$ 71 milhões, frente aos R$ 2,204 bilhões positivos registrados em 2022.

Oi (OIBR3)

A Oi realizou ontem um leilão para a venda das frações de ações resultantes do agrupamento de todas as suas ações ordinárias e preferenciais, aprovado pelos acionistas em Assembleia Geral Extraordinária realizada em 1º de dezembro de 2022.

No leilão realizado, foram vendidas 12.225 ações ordinárias e 535 ações preferenciais da empresa, totalizando R$9.295,85 líquidos de taxas. A data dos próximos leilões para venda das demais ações será informada posteriormente.

Os valores líquidos resultantes dos leilões serão creditados em nome dos titulares das frações de ações, proporcionalmente às suas detenções, em até 7 dias úteis após a conclusão do último leilão que venda todas as ações. Os procedimentos de crédito serão os seguintes:

Inplit

De acordo com a tele, acionistas correntistas do Banco do Brasil terão seus créditos automaticamente depositados em suas contas correntes no banco, desde que tenham expressado interesse em receber os valores nessa conta e que seus cadastros estejam atualizados.

Já os acionistas com ações custodiadas na Central Depositária da B3 terão os valores creditados diretamente à B3, que os repassará aos acionistas por meio dos agentes de custódia.

“Outros acionistas elegíveis deverão solicitar o recebimento dos valores na agência do Banco do Brasil de sua preferência, mediante a emissão de aviso de pagamento para recebimento em dinheiro no caixa ou por crédito em conta corrente em outros bancos, às suas custas, mediante apresentação dos dados bancários pertinentes (banco, agência e número de conta corrente)”, destacou, em nota.

Também disse que acionistas cujas ações estejam bloqueadas ou com cadastros desatualizados terão o valor retido pela Companhia e disponível por um período prescricional determinado por lei, e o pagamento será realizado apenas mediante apresentação da documentação necessária para desbloqueio ou identificação.