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Oi tem recuperação judicial homologada pela justiça

Companhia atua em telecomunicações.

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O Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro anunciou a homologação do plano de recuperação judicial da Oi (OIBR3), que foi aprovado em assembleia de credores no mês anterior.

A decisão, tomada pela juíza Caroline Rossy Brandão Fonseca, em exercício na 7ª Vara Empresarial do Rio, inclui uma observação específica sobre três cláusulas do plano que abordam, entre outros pontos, a “novação dos créditos e o compromisso de não litigar”, conforme divulgado pelo tribunal em comunicado.

“Essas disposições terão efeito apenas para os credores que aprovaram o plano de recuperação judicial sem quaisquer objeções”, acrescentou o comunicado.

A Oi recebeu a aprovação de seu plano de recuperação judicial pelos credores em abril, marcando o segundo processo consecutivo enfrentado pela empresa desde o primeiro pedido feito em 2016.

Oi (OIBR3)

De acordo com o plano, os credores terão um prazo de 30 ou 20 dias, dependendo da opção de pagamento, a partir da data da homologação, para revisar novamente o aspecto econômico-financeiro de seu crédito e escolher a melhor forma de pagamento, conforme informado pelo tribunal.

No início deste mês, a empresa de telecomunicações anunciou que havia efetuado o pagamento da quarta parcela de um empréstimo-ponte estabelecido pela empresa no âmbito de seu segundo plano de recuperação judicial.

A tele

A Oi S.A. é uma empresa de telecomunicações brasileira, uma das maiores do país, que oferece serviços de telefonia fixa, telefonia móvel, internet banda larga e televisão por assinatura. Fundada em 1998, a empresa passou por várias fases de expansão e reestruturação ao longo dos anos.

Originalmente conhecida como Telemar, a empresa mudou seu nome para Oi em 2007, como parte de uma estratégia de unificação de suas marcas. A Oi tem uma presença significativa em todo o Brasil, atendendo tanto clientes residenciais quanto empresariais.

No entanto, nos últimos anos, a Oi enfrentou desafios financeiros significativos, incluindo uma dívida substancial e a necessidade de se adaptar a um mercado de telecomunicações em rápida evolução. Em 2016, a empresa entrou com um pedido de recuperação judicial, marcando o início de um processo complexo para reestruturar suas operações e reduzir sua dívida.

Desde então, a Oi tem passado por uma série de transformações, incluindo a venda de ativos não essenciais, a busca por parcerias estratégicas e a reorganização de suas operações para se tornar mais eficiente e competitiva. A empresa continua a ser uma figura importante no setor de telecomunicações brasileiro, mas seu futuro está sujeito a uma série de desafios e incertezas.

Redatora. Formada em Técnico Contábil e Graduada em Gestão Financeira. Contato: simonillalves@gmail.com.

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