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Política

OMC tem três mulheres entre os cinco finalistas na disputa pela diretoria-geral

Em 25 anos, a entidade nunca teve uma mulher ou alguém da África como líder.

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A segunda fase da seleção da nova diretoria-geral da Organização Mundial do Comércio (OMC) conta com três mulheres na disputa, sendo duas delas da África, informou a entidade nesta sexta-feira, acrescentando que anteriormente eram considerados oito nomes, e agora apenas cinco estão no páreo.

Após a renúncia do brasileiro Roberto Azevêdo um ano antes do fim do mandato, a entidade sediada em Genebra agora busca um novo (ou nova) diretor-geral. Em 25 anos, a OMC nunca teve uma mulher ou alguém da África como líder.

Além da ministra queniana Amina Mohamed, da ex-ministra das Finanças nigeriana Ngozi Okonjo-Iweala, e da ministra do Comércio sul-coreana Yoo Myung-hee, são candidatos ao cargo o saudita Mohammad Al-Tuwaijri e o ex-ministro britânico Liam Fox.

Foram excluídos da lista anterior os nomes do mexicano Jesús Seade, do egípcio Hamid Mamdouh e do moldavo Tudor Ulianovschi.

A OMC disse que o processo correu bem até o momento e que todos os seus membros participaram.

Além de lidar com tensões globais crescentes e o protecionismo surgido durante os isolamentos causados pela Covid-19, principalmente entre a China e os EUA, o sucessor de Azevêdo terá o desafio de impulsionar reformas.

De 24 de setembro a 6 de outubro, os 164 membros da OMC votarão em seu candidato preferido e reduzirão a concorrência a dois. Segundo a entidade, o vencedor deve ser escolhido até o começo de novembro.

Contudo, o processo pode ser estendido por conta da eleição presidencial norte-americana de 3 de novembro, apontam especialistas em comércio e ex-autoridades da OMC.

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