Agronegócio
Onda de frio impacta preço dos alimentos; veja a lista dos mais prejudicados
Milho, alface e café são alguns dos produtos que ficaram mais caros
Onda de frio, geada e a estiagem podem impactar e deixar os preços mais altos nos próximos meses. Além de mexer no bolso, os produtos também estarão com menos qualidade do que o comum.
Leia mais: Conab eleva projeção para safra de soja do Brasil e reduz para milho em 2020/21
Essas são algumas das consequências geradas por esses fatores climáticos e que o consumidor deve se preparar para enfrentar nos supermercados, ou seja na mesa dos brasileiros. Um levantamento feito com alguns economistas aponta que as geadas das últimas semanas podem impactar a inflação do ano em 0,1%. Com isso, o IPCA pode ultrapassar 7% neste ano.
Massa de ar vai impactar produção de grãos
É importante ficar atento, porque a massa de ar polar vai impactar a produção de grãos do pais. O milho é o mais prejudicado. A previsão é de uma redução de 11% na segunda colheita.
No mês de julho, por exemplo, o campo sofreu três fortes ondas de frio em uma intensidade que não era observada pelos especialistas desde 1994. Entre as culturas mais atingidas, estão o café, a cana-de-açúcar, o milho e o feijão.
Entre os principais problemas enfrentados pelo agricultor nesta safra diante do cenário do clima, foram suficientes para influenciar a queda na estimativa de grãos realizada pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) – derrubada de 260,8 milhões de toneladas para 254 milhões.
Crise hídrica no Centro-Sul
A crise hídrica em importantes regiões produtoras de alimentos localizadas no Centro-Sul do país também gerou diminuição da expectativa da colheita, danos no desenvolvimento dos frutos e qualidade das pastagens.
Veja a lista dos alimentos prejudicados
O que não resiste às geadas e às baixas temperaturas são as hortaliças, principalmente as folhosas. A alface já subiu 10% de uma semana para a outra.
Com baixa oferta, a feira ficará mais cara também por conta da batata que já está subindo de preço. O prejuízo também afeta os produtores de café.
A batata teve um reflexo imediato nos preços e tiveram uma alta no início de agosto de 69,6% acima do valor de julho.
No setor de frutas, como é muito sensível à temperatura e é cultivada em regiões como Minas Gerais, São Paulo e norte de Santa Catarina, a banana que sofreu com as mudanças climáticas e deve impactar nos valores comercializados.
Laranja, limão e a manga também devem ficar mais caras e pesar no bolso dos brasileiros neste segundo semestre.

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