Finanças
Ondas de calor pesam no bolso: por que a conta de luz fica mais cara quando está quente?
Ondas de calor no Brasil impactam tarifas de energia e desafiam a sustentabilidade da matriz energética.
Nas últimas semanas, o Brasil tem enfrentado um aumento significativo nas temperaturas devido às intensas ondas de calor. Este fenômeno, em parte exacerbado pelo El Niño, tem gerado uma série de desafios para o setor energético.
As implicações são sentidas diretamente no bolso do consumidor, pois a demanda por energia atinge picos recordes. Com o uso intensificado de aparelhos como ares-condicionados, há um aumento expressivo na demanda elétrica.
Em resposta, as usinas termelétricas são frequentemente acionadas para evitar a escassez de oferta. Isso eleva os custos de operação, já que essas fontes de energia são mais caras em comparação às renováveis, como a solar e a eólica.
O Brasil tem uma capacidade instalada de 199,9 gigawatts e busca diversificar suas fontes energéticas; contudo, as termelétricas ainda representam 24,1% dessa capacidade.
Esse fato se torna ainda mais relevante diante dos recordes de demanda, como o registrado em 7 de fevereiro de 2024, quando o consumo instantâneo atingiu 101,9 GW.
Impactos nas tarifas e na matriz energética
Os consumidores sentem o reflexo dessas ondas de calor diretamente nas tarifas de energia. Enquanto aqueles no mercado livre percebem essas variações rapidamente, os consumidores cativos, como os residenciais, enfrentarão o aumento no próximo reajuste anual.
Esse encargo é resultado da necessidade de acionar usinas termelétricas adicionais, o que encarece a geração de energia.
Desafios para a sustentabilidade
Apesar da diversificada matriz energética do Brasil, o desafio de equilibrar a demanda crescente com a sustentabilidade persiste.
A capacidade instalada de 42 GW em fontes solares e eólicas é um passo positivo, mas ainda há uma dependência significativa de termelétricas.
Investimentos contínuos em fontes renováveis são essenciais para mitigar os impactos ambientais e garantir o abastecimento futuro.
Soluções para um futuro energético sustentável
Para as empresas com faturamento acima de R$ 10 milhões, há alternativas como a migração para o mercado livre. Isso pode representar uma solução eficaz para enfrentar os desafios atuais, promovendo eficiência energética e sustentabilidade.
Enquanto isso, o Brasil segue focado em expandir sua capacidade renovável, visando um futuro mais equilibrado do ponto de vista energético.
Esses esforços são fundamentais para garantir que o país atenda às demandas crescentes de maneira sustentável, minimizando os impactos das flutuações climáticas e assegurando que o crescimento econômico não venha à custa do meio ambiente.
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