Commodities
Opep espera queda na demanda por petróleo em 2021 com coronavírus
Grupo passou a esperar avanço na demanda de 300 mil bpd a menos do que o estimado em outubro.
A Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) disse nesta quarta-feira que a demanda global por petróleo levará mais tempo para se recuperar em 2021 do que esperado anteriormente devido a crescentes casos de coronavírus, o que prejudicará as tentativas do grupo e aliados de apoiar o mercado da commodity.
A procura deve saltar 6,25 milhões de barris por dia (bpd) no ano que vem, para 96,26 milhões de bpd, afirmou a Opep em seu relatório mensal. O avanço previsto é 300 mil bpd menor do que o projetado em outubro.
O perda de força na recuperação da demanda poderia fornecer razões para que a Opep e seus aliados, conhecidos como Opep+, prorrogue os cortes na oferta de petróleo para 2021.
Um painel consultivo da Opep se reunirá na próxima semana e grupo voltará a abordar sua sua política de produção em outra reunião marcada para os dias 30 de novembro e 1° de dezembro.
A Opep afirmou que movimentos recentes de governos europeus para fechar restaurantes e incentivar pessoas a trabalhar de casa vão prejudicar a demanda por petróleo no restante deste ano, enquanto o impacto da pandemia sobre o mercado deve se arrastar até meados do próximo ano.
“A recuperação da demanda por petróleo será severamente prejudicada e a fraqueza na demanda por combustíveis para transporte e indústria agora está estimada para durar até meados de 2021”, escrever a Opep.
Após as farmacêuticas Pfizer e BioNTech informarem que sua vacina experimental para Covid-19 mostrou mais de 90% de eficiência em testes iniciais nesta semana, os preços do petróleo tocaram uma máxima de mais de dois meses, acima de 45 dólares por barril.
“Uma vacina eficaz e amplamente distribuível” poderia dar suporte para a economia já no primeiro semestre de 2021, disse a Opep.
Visando lidar com a queda na demanda este ano, a Opep+ estabeleceu um corte recorde de oferta de 9,7 milhões de barris/ dia desde 1º de maio, o que representa cerca de 10% do consumo de petróleo em todo o mundo.
O corte foi flexibilizado para 7,7 milhões de bpd em agosto e a Opep+ planeja uma nova redução no próximo ano, expandindo a oferta em 2 milhões de bpd a partir de janeiro.
Contudo, com o aumento de casos de Covid-19, a Argélia defendeu a manutenção dos cortes atuais, enquanto a Arábia Saudita sinalizou possibilidade de ajuste no acordo, talvez maior do que a expectativa de analistas.

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