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Operadora Oi registra lucro líquido de R$1,79 bi no 4º trimestre

Para o ano inteiro de 2020, teve prejuízo líquido de R$ 10,5 bilhões, alta de 17,0%

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A empresa de telecomunicações Oi (OIBR3, OIBR4), que está em processo de recuperação judicial, informou na manhã desta segunda-feira (29) que registrou lucro líquido atribuível aos controladores de R$ 1,79 bilhão no quarto trimestre de 2020, revertendo parcialmente o prejuízo líquido de RS 2,26 bilhões que registrou no mesmo período de 2019.

Para o ano inteiro de 2020, a tele teve prejuízo líquido de R$ 10,5 bilhões, em alta de 17,0% sobre o prejuízo líquido de R$ 9,0 bilhões em 2019.

Já a receita líquida da empresa no quarto trimestre de 2020 alcançou R$ 4,77 bilhões, em queda de 2,8% sobre o resultado de um ano antes. No ano inteiro de 2020, a receita da companhia foi de R$ 18,7 bilhões, queda de 6,8% sobre 2019.

O Ebitda (sigla em inglês para lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) de rotina do quarto trimestre ficou em R$ 1,49 bilhão, alta de 5,5% sobre o mesmo trimestre de 2019. Para 2020, o Ebitda de rotina da Oi foi de R$ 5,84 bilhões, um recuo de 2,8% sobre um ano antes.

A dívida líquida do quarto trimestre ficou em R$ 21,7 bilhões, alta de 36,9% sobre o mesmo trimestre de 2019. Para 2020, a dívida líquida da Oi foi de R$ 81,2 bilhões, uma alta de 52,3% sobre um ano antes.

O caixa disponível da companhia no encerramento de 2020 era de R$ 22,6 bilhões, alta de 40,9% sobre 2019.

Oi (OIBR3, OIBR4) reporta lucro líquido de R$1,79 bi no 4º trimestre

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Oi: Anatel

As operadoras Oi e TIM receberam autorização da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) para utilizarem outras faixas de frequência nas cidade de Uruguaiana (RS) e Foz do Iguaçu (PR).

O pedido foi realizado pelas próprias operadoras, com o objetivo de melhorar os serviços de banda larga e telefonia móvel nos municípios.

A alteração das faixas deve servir para evitar interferências de frequências nas cidades situadas na tríplice fronteira entre Brasil, Argentina e Paraguai.

Segundo a Anatel, as interferências são registradas desde 2009, por causa da incompatibilidade de sinal entre os arranjos de radiofrequência usados pelo Brasil e os países fronteiriços.

A decisão foi tomada pelo conselho diretor da Anatel, na última quinta-feira, 25, e vai permitir que a TIM cumpra o compromisso de cobrir, pelo menos, 20% da área urbana da cidade gaúcha de Uruguaiana.

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