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Otimismo do consumidor ianque com queda de inflação favorece alta do petróleo

Quadro positivo levou à elevação de 1,58% do WTI (US$ 71,93 o barril), e de 1,24% do Brent (US$ 76,61 o barril)

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A expectativa positiva do consumidor ianque, ante uma tendência declinante da inflação dos EUA – conforme apontaram índices locais neste mês – abriu espaço para que os contratos futuros do petróleo auferissem ganhos, na sessão desta sexta-feira (16).

Diante desse quadro favorável, o contrato do tipo WTI (referência estadunidense) para agosto próximo registrou alta de 1,58% (valorização de US$ 1,12) a US$ 71,93 o barril, negociado na New York Mercantile Exchange (Nymex), enquanto o tipo Brent (referência global) subiu 1,24% (mais US$ 0,94) a US$ 76,61 o barril, negociado na Intercontinental Exchange (ICE). No comparativo semanal, o WTI teve elevação de 2,51%, ao passo que o Brent valorizou 2,43%.

Após ligeira queda, no início da sessão de hoje (16), a cotação da commodity começou a esboçar reação, com a divulgação da melhoria, de 60 pontos para 69,3 pontos, na preliminar deste mês, captada pelo índice de sentimento do consumidor dos EUA, elaborado pela Universidade de Michigan. Entretanto, para o banco de investimento ianque Jefferies, apesar da melhoria de expectativa em relação à inflação na ‘terra do Tio Sam’, esse fato não deverá mudar a disposição do Federal Reserve (Fed) – o bc estadunidense – de prosseguir na elevação dos juros locais, em julho próximo.

Sob outro ângulo, em nota, a consultoria Oanda avalia que os preços do petróleo têm sido apoiados pelo aumento do prêmio do mercado de diesel na Europa, a despeito da redução da cota de importações da commodity pela China, ou ainda pela possibilidade de o Irã elevar seu volume de exportações, no maior nível, desde o início das sanções internacionais contra o país, em 2018.

Em que pese as pretensões persas, relatório publicado pela consultoria Eurasia classificou de ‘difícil’ um eventual acordo entre EUA e Irã, cuja chance de concretização foi estimada em apenas 5%, que subiria para 15%, no caso de um acordo provisório. A conclusão da empresa é de que, qualquer que seja o acordo, este não deverá impactar a oferta mundial do item energético.

Sou um profissional de comunicação com especialização em Economia, Política, Meio Ambiente, Ciência & Tecnologia, Educação, Esportes e Polícia, nas quais exerci as funções de editor, repórter, consultor de comunicação e assessor de imprensa, mediante o uso de uma linguagem informativa e fluente que estimule o debate, a reflexão e a consciência social.

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