Economia
Países com maior crescimento do PIB: onde o Brasil fica no ranking?
FMI revela quais países liderarão o crescimento econômico em 2025. Brasil ocupa parte inferior do top 30 global.
O Fundo Monetário Internacional (FMI) divulgou o relatório Perspectiva Econômica Mundial, com previsões apontam que a Índia terá o maior crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) em 2025. A alta prevista é de 6,5%.
Por sua vez, esse desempenho coloca o país asiático à frente de outras economias emergentes e avançadas, como Japão e Alemanha.
A expectativa para o crescimento global do PIB em 2025 é de 3,3%, um valor que está abaixo da média histórica registrada entre 2000 e 2019.
O cenário de avanço mais lento é visto pelo FMI como “divergente e incerto”, refletindo desafios econômicos variados em todo o mundo.
Desempenho econômico global e nacional
Na lista de países com os maiores crescimentos econômicos em 2025, as Filipinas aparecem em segundo lugar, com uma taxa de crescimento de 6,1%, seguidas por Cazaquistão e Argentina, com 5,5% e 5%, respectivamente.
O Brasil encontra-se na 18ª posição do ranking, com uma projeção de crescimento de 2,2% neste ano. O último relatório do FMI também destacou que o país teve um crescimento de 0,9% no terceiro trimestre de 2024, valor que superou a expectativa de 0,8% do mercado.
Para 2024, a entidade projeta um crescimento de 3,7% do PIB brasileiro, superando estimativas anteriores.
Os Estados Unidos, maior economia mundial, estão previstos para crescer 2,7% em 2025, ocupando a 16ª posição no ranking do FMI. Outros países que se destacam são a Indonésia, com 5,1%, e a China, com 4,6%. Veja:
- Índia: 6,5%
- Filipinas: 6,1%
- Cazaquistão: 5,5%
- Argentina: 5,0%
- Indonésia: 5,1%
- China: 4,6%
- Malásia: 4,7%
- Egito: 3,6%
- Polônia: 3,5%
- Arábia Saudita: 3,3%
- Nigéria: 3,2%
- Irã: 3,1%
- Paquistão: 3,0%
- Tailândia: 2,9%
- Estados Unidos: 2,7%
- Turquia: 2,6%
- Brasil: 2,2%
- Austrália: 2,1%
- Coreia do Sul: 2,0%
- Canadá: 2,0%
- Espanha: 2,3%
- Reino Unido: 1,6%
- Holanda: 1,6%
- África do Sul: 1,5%
- Rússia: 1,4%
- México: 1,4%
- Japão: 1,1%
- França: 0,8%
- Itália: 0,7%
- Alemanha: 0,3%
Impacto da inflação
O relatório também identificou “bolsões” de inflação persistentes em regiões como a América Latina e Europa, devido a fatores idiossincráticos. Apesar de uma tendência geral de desinflação, algumas economias ainda enfrentam desafios inflacionários.
Os dados refletem a complexidade do cenário econômico global, com variações significativas entre diferentes países. O relatório serve como um alerta para ajustes de políticas que possam mitigar riscos e estimular o crescimento sustentável.
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