Economia
Para ministro, R$ 100 bi é o mínimo em caso Samarco
Governo se mostra empenhado na resolução.
O governo espera concluir em breve a repactuação da reparação pelos danos causados pela tragédia de Mariana (MG) em 2015. A proposta prevê a garantia de R$ 100 bilhões em novos recursos, além de R$ 30 bilhões em obrigações a serem cumpridas diretamente pelas mineradoras envolvidas – Samarco, Vale e BHP Billiton –, que alegam já ter destinado R$ 37 bilhões ao processo de reparação.
O ministro de Minas e Energia, Alexandre da Silveira, afirmou que o montante total, somando R$ 167 bilhões, seria o mínimo necessário para reparar os danos, considerando os impactos permanentes. Ele ressaltou que algumas questões, como a destruição ambiental e os prejuízos sociais, são irremediáveis, independentemente do valor investido. A tragédia, causada pelo rompimento de uma barragem da Samarco, despejou 39 milhões de metros cúbicos de rejeitos na Bacia do Rio Doce, resultando na morte de 19 pessoas e afetando várias cidades até o litoral do Espírito Santo.
Em 2016, a Samarco, suas acionistas, a União e os governos de Minas Gerais e Espírito Santo firmaram um Termo de Transação e Ajustamento de Conduta (TTAC), que estabeleceu medidas reparatórias geridas pela Fundação Renova. No entanto, oito anos após o desastre, muitos problemas permanecem sem solução, e mais de 85 mil processos judiciais ainda tramitam no Brasil.
Samarco
Apesar do otimismo em relação ao fechamento do acordo, o ministro não estabeleceu um prazo definitivo e afirmou que ainda há questões técnicas e jurídicas a serem discutidas. Ele também descartou a adoção de um modelo semelhante ao da tragédia de Brumadinho (MG), criticando o uso dos recursos de reparação em obras que, segundo ele, não beneficiaram diretamente os moradores afetados.
A recente troca de liderança na Vale, com a eleição de Gustavo Pimenta como novo presidente, trouxe expectativas de avanços nas negociações, embora a Vale ainda não tenha chegado a um acordo definitivo. Entidades representativas dos atingidos acompanham as negociações de forma crítica, argumentando que os R$ 100 bilhões previstos seriam insuficientes para reparar todos os danos e defendendo maior participação das comunidades impactadas nas tratativas.
(Com Agência Brasil).
-
Mundo2 dias atrás
Afinal, de onde vem a fortuna da Família Real inglesa?
-
Tecnologia2 dias atrás
Como apps de namoro têm impulsionado a desigualdade de renda nos EUA
-
Mundo21 horas atrás
10 países mais endividados — Brasil ocupa qual posição no ranking?
-
Mundo1 dia atrás
Lei britânica pode multar jardineiros em mais de R$ 140 MIL; mas e no Brasil?
-
Economia22 horas atrás
MEI x CLT: Cálculo da aposentadoria deixa profissionais em alerta
-
Mundo16 horas atrás
Cingapura tem o passaporte mais forte do mundo; mas o que isso significa?
-
Agronegócio2 dias atrás
Este adubo caseiro natural é perfeito para sua horta
-
Tecnologia2 dias atrás
Sem QR Code: Banco Inter facilita leitura de chaves Pix no aplicativo