PEC Kamikaze; economia tenta barrar inclusão de novos benefícios

O Governo Federal está lutando contra o tempo na tentativa de conseguir reconquistar o eleitorado através da famosa “Pec kamikaze” que está em todos os canais de comunicação.

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No entanto, o Ministério da Economia, nos últimos dias, acabou dizendo que não vê mais espaço para fazer um aumento relativo aos gastos com a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que visa aumentar as despesas com os auxílios sociais até o mês de dezembro.

Em vista disso, a estratégia do governo e de seus apoiadores é de assegurar a inclusão de novas concessões no que tange às votações da Câmara com o apoio das lideranças no congresso.

Na realidade, o texto da PEC que foi aprovada pelo Senado já tinha a previsão de um gasto de 41,2 bilhões de reais, gastos esses que estão completamente fora do teto de gastos, regra estabelecida pelo governo Temer com o intuito de limitar o crescimento inflacionário.

Na Câmara dos Deputados, a proposta do relator, deputado Danilo Forte (União-CE), era de criar o auxílio-gasolina para os motoristas de aplicativo. Todavia, essa medida é difícil de ser implementada devido a ausência de um cadastro e riscos de fraudes eminentes.

Não obstante, Forte acredita que é possível aumentar o custo da Pec Kamikaze para 560 bilhões de dólares, o que implicaria em uma nova votação no Senado.

Todavia, o governo federal quer garantir o aumento do Auxílio Brasil e do vale-gás já nos mês de julho, uma movimentação quase impossível, é oque considera a área técnica.

Por conseguinte, essas medidas estão sendo tomadas pelo governo como um meio de tentar ampliar sua popularidade, uma vez que todas as pesquisas apontam no futuro uma derrota nas urnas eletrônicas para o ex-presidente, Luiz Inácio Lula da Silva.