Pégaso: conheça os supercomputadores da Petrobras

Quando o assunto é encontrar petróleo a centenas de milhas da costa e a quilômetros de profundidade, antes de chamar a pioneira nesse tipo de tecnologia, receber ajuda de alguns seres mitológicos é fundamental para efetivamente pôr em emprática essas ações.

De fato, depois de Fênix, Atlas e Dragão, a Petrobras (PETR3;PETR4) fez a convocação do supercomputador Pégaso para ajudar seus geofísicos na tarefa difícil de encontrar um lugar novo para fazer a exploração das águas profundas, além de identificar a existência de petróleo no fundo do oceano.

É fundamental estudar precisamente onde fazer a exploração, visto que um furto errado pode acabar causando um prejuízo significativo para a empresa de 100 milhões de dólares. Desse modo, o supercomputador Pégaso concede imagens sísmicas mais definidas, reduzindo os riscos geológicos e operacionais, bem como o próprio tempo entre a descoberta de um campo e sua entrada na produção e exploração das águas profundas.

Além disso, é importante destacar que o Pégaso configura-se como o quarto maior supercomputador estatal e é o sétimo no Brasil todo. De acordo com o professor da Coppe/UFRJ Álvaro Coutinho, diretor do núcleo avançado de computadores de alto desempenho da universidade, o Brasil está bem colocado no ranking de supercomputadores do mundo.

“O Brasil é o 11.º país do mundo em quantidade de supercomputadores, sendo três da Petrobras, o que mostra que ela tem um alto nível tecnológico. Estamos super bem colocados e, com o Pégaso, vamos ficar entre os 10 maiores”, disse Coutinho.