Automobilística
Pensando em um elétrico? Saiba o que está em jogo no Brasil agora
Medidas protecionistas administradas pelo poder público devem encarecer os modelos no país.
Os veículos eletrificados vindos da Ásia causaram um verdadeiro efeito dominó nos preços praticados no mercado brasileiro. O segmento de entrada foi, inclusive, um dos mais afetados, o que serviu para alavancar as vendas no setor.
Entretanto, essa situação deverá mudar brevemente e, segundo especialistas, não será para melhor. Wallace Moreira, secretário de Desenvolvimento Industrial do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), afirmou que o poder público deve acabar com a isenção de impostos para a importação de elétricos praticada atualmente.
Além disso, a taxação dos híbridos também será revista, uma vez que o teto atual é de 4%. O político, porém, afirma que as mudanças serão implementadas gradualmente ao longo dos próximos três anos, até que se chegue a uma alíquota de 35%, adotada para os itens de combustão interna.
Consequentemente, as cifras cobradas pelos carros elétricos de origem estrangeira aumentarão consideravelmente, fazendo com que os produtos deixem de ser tão atraentes para o consumidor nacional, que deverá optar por equivalentes brasileiros.
Produção local pode ser beneficiada
O secretário não pareceu se incomodar com a possibilidade de inflação nos preços dos automóveis eletrificados, especialmente para uma parcela menos privilegiada da população. Segundo ele, os produtos com essas características já possuem custos bastante elevados e, portanto, são adquiridos por famílias de renda mais alta.
Logo, na visão do gestor, uma equiparação dos encargos dos carros elétricos aos montantes praticados para os equivalentes à combustão é algo necessário para proteger a indústria nacional e prestigiar a produção local.
“O que a gente pode fazer para estimular a produção local? É dificultar um pouco ou encarecer a importação. Todas as montadoras já estão fazendo investimento, então temos que defender a produção local. Estamos fazendo o que o mundo está fazendo”, argumentou.
Por fim, o retorno do tributo de importação ainda depende da aprovação do vice-presidente Geraldo Alckmin, que também atua como ministro da pasta. Entretanto, a iniciativa já possui amplo apoio do setor automotivo brasileiro e de Márcio de Lima Leite, presidente da Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores).

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