Perdas Impressionantes: Empresária Enfrenta Consequências de Dívida de R$ 30 mil

Foi determinado pela juíza Samantha Mello, da 5ª Vara do Trabalho de Santos, a apreensão de itens de luxo pertencentes a uma empresária do ramo alimentício, a fim de quitar uma dívida trabalhista de R$ 30 mil com uma ex-funcionária da empresa.

Os itens confiscados incluem um casaco e um par de tênis da marca Louis Vuitton, bem como bolsas da Chanel. Ademais, a metade de uma casa avaliada em R$ 2,2 milhões também entrou na lista de bens apreendidos.

A juíza também aplicou outras restrições, como a apreensão do passaporte e da Carteira Nacional de Habilitação (CNH) da empresária.

Além dos itens de luxo apreendidos, a empresária inadimplente foi multada por “ato atentatório à dignidade da Justiça”. E ainda há mais: ela também está obrigada a fornecer informações à Receita Federal por não ter declarado o Imposto de Renda entre 2020 e 2022.

Segundo o Tribunal Regional do Trabalho de São Paulo, a ex-funcionária da empresária teve seu direito validado e deveria ter recebido verbas rescisórias, multas, FGTS e horas extras. Contudo, parte da dívida não foi saldada porque não foi possível localizar os bens da devedora, levando a ex-funcionária a buscar a intervenção da Justiça.

De acordo com a juíza Samantha Mello, a empresária criou uma “verdadeira blindagem patrimonial” ao ignorar intimações e e-mails do tribunal. A juíza afirmou que a devedora não pagou a dívida trabalhista “porque não quis, porque não tem interesse em honrar o compromisso financeiro com um trabalhador”.

A juíza ainda declarou que um único item de luxo da empresária seria suficiente para quitar a dívida e resolver o processo de uma vez por todas. Além disso, a juíza notou a postura de “deboche e ostentação” da empresária nas redes sociais, com publicações como “Dinheiro não traz felicidade, mas compra”.

O processo, que já dura 13 anos, inclui fotos de viagens da empresária, bem como imagens dela dirigindo carros de luxo e passando por procedimentos estéticos.