Perigo iminente contra Lula leva governo a criar novo órgão de defesa

O perigo iminente contra o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT-SP) leva o governo federal a criar um novo órgão de defesa.

A instituição devera cuidar da segurança de Lula e esvaziar as atribuições do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), que deverá ser reformulado.

Isso porque o GSI foi, supostamente, aparelhado pelo atual governo e a equipe de transição alega que há risco para a vida do novo presidente.

Desta forma, os militares das Forças Armadas não serão mais responsáveis pela segurança presidencial, conforme noticiou O Globo, hoje.

O novo órgão terá estrutura vinculada ao Palácio do Planalto e deverá ser comandado pelo delegado da Polícia Federal Alexsander Castro Oliveira, que participou da equipe de segurança da campanha eleitoral.

Vale destacar que, atualmente, o GSI é comandado pelo general reformado do Exército Augusto Heleno. Esses integrantes também citam que regimes democráticos têm a segurança presidencial feita por civis, e não pelas Forças Armadas.

Movimentação política de Lula, hoje

Ainda de acordo com O Globo, Lula deixou o hotel onde está hospedado em Brasília por volta das 15h de hoje e seguiu para São Paulo, onde passará o Natal com a família. A senadora Simone Tebet, cotada para comandar o Ministério do Meio Ambiente, e o novo ministro do Trabalho, Luiz Marinho, o acompanharam no avião.

O carioca destacou que Lula passou a manhã em reuniões que devem indicar quem serão seus próximos ministros. A última aconteceu com a ex-ministra Marina Silva, que está cotada para assumir a Autoridade Climática durante o novo governo. Lula passou cerca de 1h30 na companhia de Marina.

Também traz que auxiliares de Lula disseram que o presidente eleito deve retornar a Brasília na segunda-feira. O próprio Lula prometeu divulgar novos nomes para o primeiro escalão de seu governo até terça-feira, após o Natal.