Agronegócio
Pesquisadores da Emater criam pequi sem espinhos
Mais de mil pés estão sendo cultivados em Goiânia e o fruto deve chegar ao mercado em até um ano
Os goianos podem comemorar! Se o fruto que tem espinhos já cai no gosto popular do goiano e faz tanto sucesso, uma nova ‘versão’ do pequi está prestes a facilitar ainda mais o consumo dessa iguaria! Uma pesquisa realizada pela Agência Goiana de Assistência Técnica, Extensão Rural e Pesquisa Agropecuária (Emater), criou o pequi sem espinhos. E muito em breve, o fruto chegará à mesa dos goianos. Mais precisamente, em cerca de um ano. É que mais de mil pés do fruto estão sendo cultivados na capital, Goiânia, e devem ser distribuídos aos produtores.
“Com os ‘bons ventos’ em um ano, no máximo um ano e meio, já teremos esse pequi registrado e podendo fazer a entrega ao produtor”, explicou o diretor de pesquisa agropecuária, João Osmar Junior.
O estudo do pequi sem espinho começou a ser desenvolvido há quase 20 anos, por meio de uma parceria entre a Emater e a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa). Na época, um produtor descobriu um fruto de uma muda da planta de pequi sem espinhos em uma fazenda, localizada no município de Cocalinho, no Mato Grosso. A pesquisadora Elainy Pereira foi até a propriedade, colheu amostras da planta e fez clones naturais do pequizeiro. “Usamos a técnica de enxertia. A planta foi multiplicada, e está sendo estudada e acompanhada”, disse a pesquisadora.
Agora, duas décadas depois, os especialistas aguardam o registro do fruto no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). Além da facilidade do novo fruto não possuir espinhos, o gosto do ‘novo pequi’ também é mais leve. “Algumas pessoas gostam de pequi, mas têm medo de comer porque fica lembrando dele o dia inteiro, esse não, ele tem um sabor bastante suave”, explicou a pesquisadora

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