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Commodities

Pessimismo em relação à demanda aprofunda queda do minério de ferro

Preço da commodity recua 2,5% na bolsa de Cingapura e 3% na bolsa de Dalian

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O agravamento do pessimismo quanto às perspectivas de aumento da demanda chinesa, acentuou, ainda mais, as perdas dos contratos futuros do minério de ferro, que chegaram ao nível mais baixo em uma semana, nas principais bolsas de mercadorias de Dalian e de Cingapura, nesta terça-feira (23).

Tal quadro desfavorável levou o contrato de referência do minério de ferro para junho na Bolsa de Cingapura a recuar 2,5%, para US$ 99,55 dólares a tonelada, depois de atingir uma baixa intradiária de US$ 99,30 dólar – menor patamar, desde 12 de maio último.

Ao mesmo tempo, o contrato da commodity, negociado para setembro na bolsa de Dalian fechou a sessão diária em queda de 3% a 707 iuanes ou US$ 102,28 a tonelada, também precedido de uma baixa a 704 iuanes, a maior, desde o dia 15 deste mês.

Segundo o Banco Central (BC), a taxa de câmbio usada para a conversão dos preços dos contratos de minério de ferro, divulgada nessa segunda-feira (22) pela autoridade monetária era de 7,036 iuanes por dólar.

Tomando como referência o pico de US$ 130, atingido em meados de março último – sob o ‘embalo’ do levantamento das restrições decorrentes da covid-19, como também pela proximidade da alta temporada para construção civil – do insumo siderúrgico já acumula perdas superiores a 20%,

Agora, com o fim da temporada da construção e a demanda fraca pelo produto, a economia chinesa vem registrando um desempenho aquém das expectativas, ante um setor imobiliário ‘lento’ e um consumo reduzido do minério de ferro no gigante asiático.

Para a consultoria e provedora de dados Mysteel em seu cenário semanal, “no entanto, considerando a falta de mudanças significativas nas políticas monetária e fiscal, prevê-se que o ciclo econômico da China atinja seu ponto mais baixo no terceiro trimestre”.

Neste aspecto, a Mysteel acrescentou o comentário de que o declínio do investimento no setor imobiliário e a fragilidade da construção civil na China, sobretudo entre os meses de janeiro e abril, apontam para a tendência de que se mantenha por um bom tempo a ‘debilidade’ da demanda pelo aço.

Sou um profissional de comunicação com especialização em Economia, Política, Meio Ambiente, Ciência & Tecnologia, Educação, Esportes e Polícia, nas quais exerci as funções de editor, repórter, consultor de comunicação e assessor de imprensa, mediante o uso de uma linguagem informativa e fluente que estimule o debate, a reflexão e a consciência social.

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