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Petrobras compra participação da Total em cinco blocos na Foz do Amazonas

Ambientalistas tentam impedir a perfuração na bacia desde que um enorme recife de corais foi descoberto na região.

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A Petrobras adquiriu as fatias da Total em cinco blocos exploratórios na Foz do Amazonas, no Brasil, informou a petroleira francesa nesta segunda-feira.

Um consórcio liderado pela Total e que inclui a britânica BP arrematou os ativos em maio de 2013, mas até o momento ainda não havia conseguido iniciar a exploração na área ambientalmente sensível.

A Petrobras fechou um acordo com a Total para assumir “a operação e a integralidade das participações” da empresa nos blocos, disse a estatal brasileira.

“A Petrobras poderá aumentar sua participação de 30% para pelo menos 50%, podendo chegar a 70%, caso a BP não manifeste interesse em incrementar a sua participação”, disse em comunicado.

Em 2018, o Ibama recusou pela quarta vez um pedido da Total por licença ambiental para perfuração na bacia, situada a 120 quilômetros da costa do Amapá, em águas ultraprofundas. Em setembro, a empresa anunciou que desistiria de operar no projeto.

A área é uma “fronteira exploratória de alto potencial”, de acordo com a Petrobras.

A finalização do negócio agora depende da aprovação de órgãos reguladores.

Segundo geólogos, a área pode conter mais barris de petróleo do que as reservas provadas do Golfo do México, até 14 bilhões.

Contudo, desde que um gigante recife de corais foi descoberto nas proximidades da Foz do Amazonas, ambientalistas vêm tentando barrar a exploração de petróleo no local. O Greenpeace disse nesta segunda-feira que os recifes do rio Amazonas seriam definitivamente poupados se os demais envolvidos cancelassem suas operações no local.

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