Petrobras: conselho aprova continuidade do projeto de fertilizantes

O conselho de administração da Petrobras (PETR3; PETR4) aprovou a continuidade do projeto de implantação da Unidade de Fertilizantes Nitrogenados (UFN-III) em Três Lagoas, no Mato Grosso do Sul, com previsão de início das operações da nova planta em 2028.

Com a aprovação, o projeto agora faz parte da carteira de implantação do Plano Estratégico atual da Petrobras. A empresa iniciará os processos de contratação para a retomada das obras, estimando um investimento de aproximadamente R$ 3,5 bilhões para a conclusão da UFN-III. A fábrica estava em estado de hibernação desde 2015.

Além disso, a companhia, em parceria com a empresa de logística Rumo, está utilizando uma nova rota ferroviária para ampliar o atendimento a clientes na região Centro-Oeste. A operação inclui o transporte de diesel e gasolina, trazendo um ganho de escala significativo para a movimentação de combustíveis na região.

A estatal informou que o consumo de combustíveis no Centro-Oeste tem crescido, impulsionado principalmente pelo aumento da produção agrícola e de biocombustíveis. “Em menos de um ano, a empresa dobrou o número de polos de venda na região e agora consolida sua posição com a nova rota ferroviária, garantindo maior eficiência no transporte, volumes maiores e mais confiabilidade nas operações”, destacou a companhia.

Petrobras (PETR3; PETR4)

O primeiro carregamento de derivados nesta nova rota partiu de Paulínia, interior de São Paulo, onde está localizada a maior refinaria da Petrobras, a Replan, com destino a Rondonópolis, no Mato Grosso. A cidade, que fica a 1.200 km de Paulínia, é o principal hub ferroviário do Centro-Oeste e, desde 2023, tornou-se um importante polo de vendas de produtos da Petrobras.

A companhia é uma empresa estatal brasileira que atua no setor de energia, sendo uma das maiores produtoras de petróleo e gás do mundo. Fundada em 1953, a Petrobras é conhecida por suas operações de exploração, produção, refino, comercialização e transporte de petróleo, gás natural e derivados, além de atuar no segmento de energia renovável, incluindo biocombustíveis e energia elétrica.