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Petrobras contesta pedido de estudo feito pelo Ibama
Trata-se de exploração na Foz do Amazonas.
A Petrobras (PETR3; PETR4) rejeita o pedido feito pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) relacionado ao processo de licenciamento ambiental para a perfuração na foz do Amazonas. Joelson Mendes, diretor de Produção e Exploração da Petrobras, declarou que os estudos solicitados não são obrigatórios nesta fase do processo de licenciamento. Ele enfatizou que, caso a perfuração seja realizada e uma descoberta seja feita, os estudos poderiam ser considerados no processo de licenciamento da atividade de produção.
A exploração de petróleo na foz do Amazonas tem despertado preocupações entre grupos ambientalistas devido ao possível impacto na biodiversidade. No ano passado, o Ibama negou um pedido da Petrobras para realizar atividades de perfuração marítima no bloco FZA-M-59. A Petrobras fez um pedido de reconsideração, que ainda está pendente de resposta. No entanto, o Ibama considerou que a nova solicitação não pode ser avaliada sem os estudos relacionados ao impacto nos povos indígenas.
Mendes afirmou que a posição da Petrobras já foi comunicada ao Ministério Público do Amapá (MPAP) e à Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai). Ele espera que a Advocacia-Geral da União intervenha junto ao Ibama, argumentando que o pedido não é apropriado neste momento do processo de licenciamento.
Petrobras (PETR3; PETR4)
Essas questões foram discutidas durante uma coletiva de imprensa sobre os resultados financeiros da Petrobras no primeiro trimestre de 2024. A empresa registrou um lucro líquido de R$ 23,7 bilhões, uma queda de 37,9% em comparação com o mesmo período do ano anterior, principalmente devido à variação cambial.
Além disso, a Petrobras está monitorando de perto a venda da petroquímica Braskem, da qual é acionista minoritária. O Grupo Novonor, principal acionista da Braskem, está aguardando novas propostas para concluir o negócio. A Petrobras espera um parceiro que possa impulsionar o crescimento da Braskem, e não descarta a possibilidade de se envolver na compra das ações da Novonor, desde que isso não represente um risco de desvalorização da empresa.
(Com Agência Brasil).
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