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Petrobras e Senai-RN vão investir em potencial eólico offshore de Margem Equatorial
Ideia é “desenvolver ações e estratégias para transição energética, energias renováveis e descarbonização no país”
“Desenvolver ações e estratégias voltadas à transição energética, energias renováveis e descarbonização no Brasil, a exemplo da ampliação e o aprofundamento do mapeamento do potencial eólico offshore na Margem Equatorial Brasileira”. Essas são as principais metas do protocolo de intenções celebrado, nesta sexta-feira (16), entre Petrobras e o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial do Rio Grande do Norte (Senai-RN),
Além da apresentação das primeiras conclusões do estudo de potencial da Margem Equatorial (ampla região litorânea, que se estende do Amapá ao Rio Grande do Norte) para o estabelecimento de matrizes renováveis, o evento serviu para firmar o compromisso para a criação de uma Instituição de Ciência e Tecnologia (ICT) de referência para pesquisa e desenvolvimento das áreas mencionadas.
O presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, presente à solenidade, assinalou que “esse acordo vai abrir caminhos para uma nova fronteira de energia limpa e renovável no Brasil, aproveitando o expressivo potencial eólico offshore do nosso país e impulsionando nossa trajetória em direção à transição energética justa. A Petrobras está caminhando com diligência, mantendo foco em operar de forma sustentável. Ao mesmo tempo avançando na descarbonização e atenta às oportunidades de ampliar sua atuação em novas matrizes como os combustíveis com conteúdo renovável, energia eólica e solar”,
Além de Prates, também compareceram ao evento, realizado na Federação das Indústrias do Rio Grande do Norte (FIERN), em Natal, o senador Davi Alcolumbre, o presidente da FIERN, Amaro Sales de Araújo; o diretor do Senai-RN e do Instituto SENAI de Inovação em Energias Renováveis (ISI-ER), Rodrigo Mello, além da governadora potiguar, Fátima Bezerra.
De acordo com estudos desenvolvidos em parceria pelo Instituto SENAI de Inovação em Energias Renováveis (ISI-ER), com o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), o potencial de produção de energia solar do Amapá equivale ao de regiões do país com empreendimentos de grande porte já instalados, tanto na medição anual ou sazonal.
Segundo seus idealizadores, a parceria permitirá a ampliação da segurança energética dos estados, tendo em vista evitar incidentes, como a interrupção de energia elétrica, por 22 dias, em 2020, no Amapá, em decorrência de fortes chuvas, seguidas de descargas atmosféricas, o que afetou cerca de 90% de sua população.
Para o diretor do Senai-RN e do Instituto Senai de Inovação em Energias Renováveis (ISI-ER), Rodrigo Mello, “essa parceria abre perspectivas para a criação de um ambiente de discussão estratégica para o Brasil sobre temas em que o país caminha para alcançar cada vez mais destaque aos olhos do mundo. É um contexto de muita demanda por energia limpa, por transição energética, por eficiência energética e descarbonização em todos os níveis. Analisamos como muito oportuna essa união de esforços do Senai e da Petrobras em busca de cada vez mais expertise e competitividade nessa direção”.
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