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Petrobras inicia perfuração no poço de Pitu Oeste
Companhia é uma empresa de capital misto.
A Petrobras (PETR3; PETR4) comunicou o início da perfuração do poço de Pitu Oeste, localizado no litoral do Rio Grande do Norte, como parte de sua pesquisa por óleo e gás na Margem Equatorial. Esta região, que desperta preocupações ambientais, abrange o litoral brasileiro do Rio Grande do Norte ao Amapá, incluindo as bacias hidrográficas da foz do Rio Amazonas, Pará-Maranhão, Barreirinhas, Ceará e Potiguar.
O poço de Pitu Oeste está situado a 53 quilômetros da costa do Rio Grande do Norte, e o processo de perfuração é previsto para durar de três a cinco meses. A Petrobras visa obter informações geológicas adicionais da área, possibilitando a confirmação da extensão da descoberta de petróleo já realizada em 2014 no poço de Pitu.
A Margem Equatorial é considerada uma região de grande potencial para o setor de óleo e gás, e a Petrobras, em seu Plano Estratégico 2024-2028, prevê um investimento de US$ 3,1 bilhões em pesquisas nessa área, com a expectativa de perfurar 16 poços ao longo de quatro anos.
Petrobras (PETR3; PETR4)
Apesar do potencial econômico, a exploração de reservas na região, especialmente nas proximidades da foz do Rio Amazonas, é alvo de críticas por parte de grupos ambientalistas, preocupados com possíveis impactos à biodiversidade. Em maio, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) negou o pedido da Petrobras para perfuração marítima do bloco FZA-M-59, localizado na bacia da Foz do Amazonas, citando inconsistências técnicas e a ausência de uma avaliação ambiental adequada.
No entanto, as atividades na Bacia Potiguar, como a perfuração do poço de Pitu Oeste, receberam aprovação do Ibama, que concedeu a licença de operação em outubro. A Petrobras também obteve autorização para perfurar o poço Anhangá, localizado a 79 km da costa do estado do Rio Grande do Norte.
É destacado que, durante as perfurações voltadas para pesquisa, é realizada uma avaliação de viabilidade econômica. Caso a Petrobras decida avançar para a etapa de produção, será necessário realizar um novo processo de licenciamento ambiental.
A nota divulgada pela Petrobras inclui uma mensagem do presidente da estatal, Jean Paul Prates, destacando a importância da Margem Equatorial como um ativo significativo, não apenas para o desenvolvimento socioeconômico regional, mas também para a contribuição aos esforços em prol da segurança energética nacional e da sustentabilidade global.
(Com Agência Brasil).
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