Petrobras irá pagar juros sobre o capital próprio dia 20; veja quanto

A Petrobras (PETR3; PETR4) realizará o pagamento da primeira parcela dos dividendos e dos juros sobre capital próprio (JCP), relativos ao balanço do terceiro trimestre do ano passado, em 20 de fevereiro, conforme comunicado enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

Em relação aos valores divulgados pela Petrobras em novembro de 2023, haverá uma correção pela Selic, de 31 de dezembro a 20 de fevereiro. Dessa forma, os dividendos serão distribuídos no montante de R$ 0,24687866 por ação ordinária e preferencial, enquanto os JCPs serão de R$ 0,43572552 por cada categoria de ação.

É importante destacar que terão direito ao recebimento os acionistas da Petrobras com posição em 21 de novembro de 2023. Ações adquiridas a partir de 22 de novembro não terão direito aos proventos.

Vale lembrar que estes proventos são uma forma de remuneração que as empresas podem oferecer aos seus acionistas, sendo uma alternativa aos dividendos. Os JCPs são uma parcela dos lucros da empresa distribuídos aos acionistas, mas são contabilizados como despesa financeira para a empresa, enquanto os dividendos são considerados uma distribuição de lucro.

Os JCPs são tributados na fonte pelo imposto de renda retido na fonte (IRRF), enquanto os dividendos são isentos de tributação para a pessoa física, sendo uma das diferenças entre essas duas formas de remuneração aos acionistas. As empresas podem optar por distribuir JCPs aos acionistas como uma estratégia para maximizar a remuneração aos investidores e otimizar a estrutura de capital da empresa.

Petrobras (PETR3; PETR4)

Em relação à produção, a Petrobras registrou um aumento de 10,9% na produção total de petróleo, líquido de gás natural (LGN) e gás natural no quarto trimestre de 2023, atingindo 2,935 milhões de barris de óleo equivalente por dia (boed) em comparação com o mesmo período do ano anterior.

No ano de 2023, a produção total da Petrobras aumentou 3,7% em relação a 2022, alcançando 2,782 milhões de boed, impulsionada pela entrada em operação de diversas Unidades Flutuantes de Armazenamento e Transferência (FPSOs) e pela produção de novos poços nas Bacias de Campos e Santos. Esse crescimento foi parcialmente compensado pelo declínio natural de campos maduros.