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Petrobras mantém liderança mundial no pagamento de dividendos aos acionistas
Estatal distribuiu US$ 10,92 bilhões no primeiro semestre (1S23), ante uma receita de US$ 52,48 bilhões
A despeito de exibir a menor receita entre as seis maiores petroleiras do planeta, com ações cotadas em bolsas de valores internacionais, a Petrobras manteve a liderança mundial de pagamento de dividendos aos acionistas no primeiro semestre deste ano (1S23), ao distribuir um montante de US$ 10,92 bilhões, referentes a esse período – correspondentes a uma receita de US$ 52,48 bilhões.
Bem depois que a estatal brasileira é que vem a petroleira ianque Exxon Mobil, que distribuiu US$ 7,44 bilhões aos acionistas, embora esta tenha apurado quase o triplo da receita que a Petrobras, de US$ 169,48 bilhões.
Os dados integram levantamento realizado pelo vice-presidente da Associação dos Engenheiros da Petrobras (Aepet), Felipe Coutinho, ao classificar de ‘insustentável’, a continuidade do pagamento de tal nível de dividendos pela companhia brasileira, além de “colocar em risco’ seu próprio futuro.
De qualquer sorte, esta última distribuição de dividendos, que se baseou na política anterior da companhia, foi substituída, em 28 de julho último, por novas regras que baixaram, de 60% para 45% o percentual do fluxo de caixa livre a ser repassado aos acionistas.
Outra conclusão importante da pesquisa da Aepet é que a proporção entre investimentos líquidos e dividendos pagos pela Petrobras no segundo trimestre de 2023 (2T23) foi dez vezes maior do que a média das cinco grandes petroleiras pesquisadas.
Já no que se refere ao montante de dividendos pagos em relação a investimentos líquidos, a Petrobras superou, em cinco vezes, a rival estadunidense Exxon Mobil, que pagou 80% do total de investimentos que realizou.
A conclusão de Coutinho é no sentido de que há ‘discrepâncias’ evidentes entre as políticas adotadas pela alta direção da Petrobras, ante as demais petroleiras, no que toca à relação entre dividendos pagos e investimentos líquidos.
Ao comparar o nível de investimento do 2T23 com aqueles efetuados nos últimos 17 anos, a pesquisa da associação concluiu, ainda, que “os números evidenciam que a distribuição de dividendos tem sido desproporcional aos investimentos. Os resultados históricos demonstram que não é possível sustentar tais políticas”.
Ao mesmo tempo, o autor da pesquisa classificou como ‘baixos’ os investimentos projetados pela estatal – de US$ 78 bilhões (R$ 400 bilhões) em cinco anos – no novo plano estratégico (2023-2027). “É 30% menor, se comparado à média histórica dos investimentos da Petrobras, desde 1965, de cerca de US$ 22 bilhões por ano, e 71% menor, se comparado com o investimento médio anual, entre 2009 e 2014, de US$ 53 bilhões em valores atualizados”, concluiu Coutinho.

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