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Petrobras mantém lobby por Margem Equatorial

Ibama nega licença.

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A Petrobras (PETR3; PETR4) mantém o lobby pela Margem Equatorial.

Trata-se do ativo localizado próxima à Linha do Equador, e é considerado a mais nova fronteira exploratória brasileira em águas profundas e ultraprofundas. Está situado no litoral entre os Estados do Amapá e Rio Grande do Norte.

A petroleira aguardava uma licença ambiental por parte do Ibama, mas recebeu uma negativa do órgão e, desde então, tem se esforçado, juntamente com agentes de governo, para cativar a autarquia a mudar a posição.

O Ibama, por sua vez, afirma que os laudos apresentados pela estatal carecem de dados acerca do impacto que a operação poderá causar na vida marinha e demais organismos da localidade.

Petrobras e a Margem Equatorial

Levantamento do Estadão aponta que ao negar a perfuração da Petrobras, em maio, o Ibama recomendou que o governo fizesse um estudo mais aprofundado sobre a exploração na região; mas, até agora, nenhuma providência saiu do papel. Nem mesmo a conciliação prometida pela AGU (Advocacia-Geral da União) entre Petrobras e Ibama foi instalada.

Também traz que, enquanto isso, a Petrobras ampliou a defesa, em público e também nos bastidores, à exploração. Numa apresentação que o presidente da companhia, Jean Paul Prates, distribuiu a autoridades do governo federal, a estatal afirma que até 2040 a região da margem equatorial, do Rio Grande do Norte até a Colômbia, gerará ganhos de US$ 157 bilhões aos países da região, com investimentos de grandes petroleiras multinacionais. Isso chamou a atenção de nomes como o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, que prometeu engrossar a pressão pela exploração.

Sem prazo

Ao periódico, o presidente do Ibama, Rodrigo Agostinho, reafirmou que não há prazo para autorizar a perfuração exploratória da estatal. “A Petrobras tem umas 30 licenças novas, tem um monte de poço para perfurar”, disse.

Redatora. Formada em Técnico Contábil e Graduada em Gestão Financeira. Contato: simonillalves@gmail.com.

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